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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

LIÇÃO 11- O PODER DA CONEXÃO

LIÇÃO 11- O PODER DA CONEXÃO

Igreja Evangélica Assembleia de Deus
Av. Goiás, 910 – Americano do Brasil - GO
Elaboração da Aula para os Professores da Escola Dominical
Revista: Jesus Cristo – O Mestre da Evangelização

Texto Áureo: “Toda vara em mim que não da fruto, a tira;e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto” (Jo 15.2).

Verdade Aplicada: Firmeza e constância na comunhão com Cristo é outro grande segredo indispensável para dar frutos na obra do Senhor.
 
Objetivos da Lição:

· Falar da importância que é ter comunhão com o Senhor Jesus;

· Descobrir o segredo divino de nos ajudar a permanecer produtivos através dos tempos;

· Apresentar quais os benefícios de mantermos comunhão e sermos frutíferos na obra do Senhor.

Textos de Referência: Jo 15.4-8

EM ELABORAÇÃO...ORE PARA DEUS NÓS DAR DISCERNIMENTO....






Introdução: Hoje trataremos da relevância de se ter comunhão com o Senhor Jesus. Nunca se falou tanto em conexão como nos últimos dias por causa da Internet. Termos como: estar conectado, cair a conexão, estou sem conexão (internet), são expressões que ilustram perfeitamente a necessidade de estarmos ligados em Jesus, a Videira. Aproveitaremos para estudar os benefícios colhidos de uma conexão constante com Ele.
 
Uma conexão de internet permite receber e enviar dados online, assim a nossa conexão com o Senhor permite enviar e receber informações, que podemos comparar a oração.
Existem obreiros que começam muito bem e de repente começam a esfriar, isso se ocorre porque em algum momento eles perderam a conexão com a videira verdadeira.
 
1. Ramos ligados -  A finalidade deste texto (Jo 15) é mostrar a importância da comunhão com Cristo, de se ter um caráter transformado e, simultaneamente, um testemunho fecundo de evangelização e discipulado no mundo. Bem como demonstrar a maneira de usufruir das bênçãos prometidas procedentes dessa conexão real entre o cristão e o Senhor Jesus.
 
João 15. Esta é a sétima e última declaração de “Eu Sou” feitas por Cristo conforme o registro do Evangelho de João. Porém, Jesus não se ateve a essa imagem, prosseguindo com a figura do “amigo”.
Esse dois retratos dos cristãos, como ramos e amigos, revelam nossos privilégios quanto nossas responsabilidades. Como ramos, temo o privilégio de compartilhar a vida de Jesus e a responsabilidade de permanecer nele. Como amigos, temos o privilégio de conhecer sua vontade e a responsabilidade de obedecer.
 
“procede de um tronco”, dentro do tronco da planta corre o líquido que dá vida as plantas, a seiva, que mantém as folhas bem verdes e bonitas.
“pessoas...cheias de virtudes”, se refere a pessoas que fazem grandes coisas, ajudam muita gente, e até tem a boa intenção de ajudar ao próximo,porém se eles não tiverem ligados a Jesus nos moldes da Palavra de Deus, então estão mortos espiritualmente.

1.1. A dependência dos ramos - Não existe ramo que brote de si mesmo. Ele sempre é a extensão de uma vida vegetal que procede de um tronco qualquer. Parece-nos muito óbvio e desnecessário o que falamos, mas não o é. Sabemos que há pessoas no mundo cheias de virtudes e que não têm nenhum compromisso espiritual com Cristo. Até o respeitam como um grande sábio e líder religioso, todavia não têm nenhuma conexão com Ele. Reconhecemos que tais virtudes pessoais tem o seu valor social, elas são importantes, contudo, lamentavelmente estão mortas para Deus, posto que não haja vida para o ramo separado do tronco. Portanto, como bons ramos, estejamos ligados à Videira verdadeira.

 
1.2. A incapacidade dos ramos (Jo 15.4,5) - Um ramo nasce no tronco de uma videira a partir da seiva dela, da sua vida dela, que está no tronco produzindo crescimento e o devido fruto. Nenhum ramo tem poder de gerar-se; assim também um crente não se produz sem Deus, ele precisa da seiva de Cristo Jesus através da comunhão, para que seja produtivo. Ser produtivo quer dizer possuir o caráter transformado, ter, em si, a presença das virtudes cristãs (denominadas fruto do Espírito, G1 5.22), e almas ganhas para Cristo. Tais coisas são resultados do mover do Espírito Santo no crente. Cujo resultado é consequência de uma sinergia entre Deus e o crente. Tal esforço combinado impede que haja acomodação por parte daquele que serve a Deus em sinceridade, posto que o Agricultor divino jamais se acomode.

João 15.4 - Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em mim.

A palavra chave é permanecer, usada onze vezes em João 15.1-11 (“esteja” em Jo 15.11). “Permanecer” significa manter a comunhão com Cristo de modo que trabalhe em nossa vida e por meio dela, a fim de produzir frutos. Sem dúvida, inclui a Palavra de Deus e a confissão dos pecados, a fim de que nada sirva de empecilho para essa comunhão com o Senhor (Jo 15.3). Também inclui a obediência a ele por que o amamos (Jo15.9,10). Essa relação de permanência é natural para os ramos e para vinha, mas deve ser cultivada na vida cristã, pois não se desenvolve automaticamente. Permanecer em Cristo exige adoração, meditação na Palavra de Deus, oração, sacrifício e serviço. Mas é um grande regozijo.

 
1.3. O segredo de dar frutos (Jo 15.5) - A frutificação abundante é resultado do amor, da comunhão e da dedicação ao Senhor Jesus. E o discípulo que vive cada dia a negar-se a si mesmo e viver como Ele viveu, pois somos extensão, imitação e a glória dele. Em nossa vida prática devemos zelar por essa comunhão com muito zelo e carinho, tal dedicação resulta em frutificação constante. Sob outro aspecto, afirmamos que o fiel deve cuidar para que a sua unção e presença permaneçam nele, incessantemente. Para tanto, convém vigiarmos com os nossos pensamentos, onde fixamos os nossos olhos, naquilo em que tocamos, nos projetos e nas decisões que tomamos, e, ainda, em tudo o que fazemos, para que a nossa comunhão não seja jamais interrompida. Caso aconteça algum acidente no percurso da nossa existência, devemos confessar a Ele e buscar ajuda, se necessário for, em alguém que seja maduro e possa nos ajudar em nossa dificuldade (SI 32.5; lJo 1.9).

João 15.5 - Eu sou a videira, vós sois os ramos. Se alguém permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; sem mim nada podeis fazer.

A Igreja do Senhor Jesus é um organismo vivo que deve produzir frutos, não é uma máquina robotizada, necessita de estímulo, tempo, cultivo e só assim para dar muitos frutos em boa colheita. É preciso lembrar que os frutos não são consumidos pelos ramos, mas sim aproveitados por outros. Não se deve produzir frutos para agradar a si mesmos, mas para servir aos outros. Devemos ser o tipo de pessoa que “alimenta” os semelhantes com nossas palavras e com as nossas obras. “Os lábios do justo apascenta a muitos” (Pv 10.21)

O Novo Testamento trata o fiel como cristão, santo, crente, ramo da videira, etc. Se somos leais a Cristo, não somos pecadores pelo prazer à prática do pecado. todavia não nos tornamos impecáveis pelo fato de termos sido regenerados e recebermos a nova natureza de Cristo em nós. Por isso precisamos do continuo desenvolvimento de nossa comunhão (Is 55.3). Por outro lado, os I cristãos amadurecidos e oficiais da casa de Deus devem se disponibilizar para assistir os crentes, em geral ,nas suas dificuldades, operando no sentido de ajudar os irmãos, ouvindo-os em suas falhas e reencaminhando-se com espírito brando, tendo cuidado consigo para não ser tentado (Gl 6.1; Tg 5.19-20).


2. A manutenção dos ramos - Numa lavoura, não basta plantar, importa cuidar para a preservá-la. O Mestre fala do cuidado divino aos seus discípulos de maneira que eles entendem esse aspecto da obra de Deus, que também é decisivo para a expansão do seu reino aqui na terra, e de como é dispensado esse cuidado. Nós, de igual modo, precisamos conhecer esse processo que se efetua na vida cristã, a fim de, também, podermos ajudar outros irmãos mais novos, até atingirem o melhor do seu potencial produtivo.



2.1. A proteção dos ramos - Os ramos da Videira, que são os cristãos, precisam do cuidado especial da poda. Esse tratamento consiste no corte dos ramos no tempo certo, caso isso não seja feito, poderão ocorrer resultados danosos à planta. Os viticultores podam os ramos para possibilitar uma maior penetração dos raios solares na planta, evitando fungos que a fariam adoecer, ajudando, também, na circulação do ar entre os galhos. Os podadores eliminam possíveis galhos inúteis que comprometeriam a qualidade do fruto da vide, no caso da Videira Verdadeira, isso é uma atribuição exclusiva do Viticultor divino. Enfatizamos que ninguém mais, a não ser o próprio Viticultor divino tem esse direito, o direito de executar a poda (Mt 13.25-30).

Mateus 13. Satanás opõe-se ao reino tentando tirar a Palavra do coração (Mt 13.4, 19). Quando isso falha, o inimigo tem outros meios de atacar a obra de Deus. Uma delas é desarraigar os verdadeiros cristãos, Satanás planta impostores no meio deles. Nesta parábola, a boa semente não representa a Palavra de Deus, mas sim pessoas que se converteram pela fé na Palavra. O campo não é o coração humano, mas o mundo. Cristo está semeando cristãos verdadeiros por toda a parte, a fim de que deem frutos (Jo 12.23-26). Mas, onde quer que Cristo semeie um cristão verdadeiro, Satanás semeia um impostor.

Lamentavelmente, por falta de entendimento, egoísmo ou ciúmes, alguns líderes acham que têm autoridade absoluta para disciplinar; a seu bel prazer, os crentes e obreiros da sua congregação. Tratam a igreja como se fosse uma monarquia absolutista, u m rei nado cujo rei dá sempre a última palavra e que está acima da lei. Evidentemente, somos contra toda forma de desordem e rebelião, porém há líderes que disciplinam seus cooperadores de modo injusto quando aplicam certas “medidas para o bem da obra de Deus”. Na verdade, estão tomando para si uma autoridade que eles não têm com ameaças, disciplinas e até mesmo exclusões por certos irmãos não se comportarem conforme "a sua doutrina” (IPe 5.2,3).

 
2.2. A frutificação (Jo 15.2) - Como a poda consiste na eliminação daquilo que é inútil, prejudicial, com capacidade de adoecer a planta, então é de suma importância que ela se realize. Como disse Jesus, “e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda”. Em teoria, isso é muito agradável, mas na prática, é doloroso e necessário à sobrevivência, pois deixamos, pelo caminho da nossa existência, tudo aquilo que ao viticultor divino não interessa. Por exemplo, certas coisas que vinham dando certo inexplicavelmente não dão mais, amizades que se esfriam e deixam de existir, etc., sofremos, mas entendemos que nada é por acaso, embora não haja explicação. Apenas temos de confiar nas santas e benditas mãos do podador divino que trabalha em nosso favor (Rm 8.28).

Romanos 8.28, Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.
 
O cristão não precisa desanimar em momentos de sofrimento e de provação, pois sabe que Deus trabalha no mundo e que o Senhor tem um plano perfeito (Rm 8.29). Seu plano tem dois objetivos: nosso bem e sua glória. No final, ele nos tornará semelhantes a Jesus Cristo. O melhor de tudo, porém, é saber que seu plano será bem-sucedido. Esse plano começou na eternidade, quando Deus nos escolheu em Cristo (Ef 1.4, 5). Ele nos predestinou para que, um dia, sejamos como seu filho. A predestinação aplica-se apenas aos salvos. Nenhuma passagem das Escrituras ensina que Deus predestina as pessoas à condenação eterna. A condenação de tais pessoas deve-se a sua recusa em crer em Cristo (Jo 3.18-21)

 
2.3. O poder da Palavra de Deus (Jo 15.3) - A Palavra de Deus é o principal instrumento de cortar galhos, é ela que opera em nosso favor. A Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus, que alguns estudiosos conceituam como “logos”. Esse logos trata de nos fornecer todo conhecimento geral que precisamos a respeito de Deus; entretanto, há partes das Escrituras que sendo pregadas ou ensinadas falam conosco poderosamente e nos movem a fazer ou deixar de fazer aquilo que Deus quer. São Palavras específicas de Deus a nós que possibilitam as mais diferentes bênçãos sobre a nossa vida, chamadas “rhema”. Como por exemplo, a cura, a libertação, os milagres, restauração emocional, inclusive “podar” o que necessário for que possibilite a frutificação em termos de caráter pessoal e de almas para o reino de Deus.

A responsabilidade do viticultor é cuidar das videiras, e, de acordo com Jesus, esse é o trabalho do Pai. É Ele que “limpa” ou poda os ramos para que possam produzir mais frutos. Observe a progressão: nenhum fruto (Jo 15.2), fruto, mais fruto, muito fruto (Jo 15.5, 8). Muitos cristãos pedem a Deus que possam dar mais frutos, mas não gostam do processo necessário de poda pelo qual devem passar em resposta a essa oração.

O viticultor poda os ramos de duas maneiras: corta a madeira morta que pode servir de proliferação de doença e de insetos, remove também partes ainda viva, para que a vitalidade da planta não se dissipe, comprometendo a qualidade dos frutos. Na verdade, o viticultor remove cachos inteiros de uva para que o resto da colheita seja de qualidade superior. Deus quer quantidade e qualidade.

Precisamos desesperadamente receber o tratamento cuidadoso do Senhor para nossa subsistência e frutificação espiritual. É Deus que opera em nós tanto a podadura quanto o desejo de a recebê-la. Quando atingimos esse nível significa que, nossa compreensão espiritual atingiu um grau desejável de amadurecimento. Tal maturação vem com o tempo e esforço de entender a mão de Deus sobre nós. Na verdade, não gostaríamos inicialmente de deixar ou de perder nada, porque na mente capitalista, apenas se é treinado para ganhar. Todavia, a mente divina incomparavelmente superior a nossa, sabe que bagagem devemos dispensar ao longo de nossa jornada, pois Ele conhece toda a rota a ser percorrida e nós não.



3. Ramos frutíferos - Essa é uma das partes mais prazerosas desse assunto, pois fala da compensação que é se tornar um ramo de valor. Sim, com certeza há uma grande recompensa. No entanto há um relacionamento interessante entre Deus e o homem: é o fato de que Ele tem prazer em abençoar, em ser generoso e abundante; e nós temos prazer em receber, obter vitórias, etc., e, com o tempo, à medida que a natureza de Cristo se consolida em nós firmemente, passamos também a ser como Ele e ter prazer nas coisas que Ele tem. Vejamos agora as principais bênçãos de sermos ramos muito frutíferos.

 
3.1. Há orações respondidas (Jo 15.7) - Uma das maiores bênçãos que demonstram a nossa comunhão com o Salvador, são as respostas de Deus às nossas orações. À medida que nós priorizamos o Reino de Deus, elas acontecem, porque Ele age em nosso favor, quer dizer, “trabalha por aqueles que nele esperam”. Há momentos que nem mesmo oramos, orações conscientes não são realizadas, nem certas coisas desejadas, mas o cuidado peculiar de Deus é-nos revelado de maneira surpreendente através de bênçãos especiais que recebemos das suas mãos inesperadamente. Deus, como nosso Bom Pastor, cuida de nós provendo, guiando, protegendo, derramando graça e misericórdia sobre as nossas vidas. É uma bênção servirmos a Deus, nenhuma outra experiência religiosa, por melhor que se pareça, compara-se (SI 17.6; 3.4).

João 15.7, Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito.
 
Três resultados principais se seguem da comunhão íntima com Cristo, isto é, a comunhão mística com Deus mediante a presença habitadora do Espírito Santo, a saber: 1, Orações eficazes; 2, A glorificação de Deus Pai mediante frutificação, tanto nas nossas expressões externas, na forma de serviço prestado à sociedade dos homens, como no desenvolvimento espiritual de nosso caráter íntimo; 3, A plenitude da alegria, que é fruto do Espírito Santo e faz parte da comunhão espiritual entre Deus e os remidos.



3.2. O Pai é glorificado (Jo 15.8) - Todo agricultor tem grande satisfação e orgulho dos frutos que a sua fazenda produz. O vinhateiro comum não foge à exceção, nem Deus o Viticultor divino, pois ele se sente honrado, magnificado e glorificado pelo fato de parecermos com Ele. Posto que, em nossos contatos diários, o caráter de Deus se manifesta em nós em espírito e em verdade. Se queremos a glória de Deus temos que morrer, temos que sofrer a poda da bagagem desnecessária e inútil. Todo ser que tem fôlego de vida louva ao Senhor, este é um atributo da natureza, mas apenas os filhos de Deus o adoram, apenas os ramos da Videira que estão em plena conexão com o Senhor é, que de fato glorificam o seu nome, que é excelso para todo o sempre, amém.

João 15.8, Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto, e assim vos tornareis meus discípulos.
 
O alvo absoluto de toda vida cristã é a participação na perfeição moral de Deus, em sua natureza metafísica essencial (Mt 5.48 e 2 Pd 1.4). Aqueles que palmilham sinceramente na vereda que conduz aesse elevadíssimo alvo, em comunhão com Cristo, por intermédio do Espírito Santo, por estarem usando com eficácia o instrumento da oração, serão aqueles que produzem frutos abundantes.

Algumas traduções bíblicas dizem: ... sereis... meus discípulos, ao passo que a tradução inglesa RSV prefere: ... provareis ser..., a também inglesa, ...provando que sois discípulos reais..., a prova que alguém é realmente discípulo do Senhor Jesus vem através da prática e da perseverança leal ao Mestre de Nazaré.

 
3.3. Somos discípulos do Senhor (Jo 15.8) - Quando Deus é glorificado através de nossos atos, passamos a ser chamados seus discípulos. Jesus disse: “se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sois meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8.31-32). Portanto, o sucesso da vida cristã é determinado pela obediência perseverante. Assim sejamos ramos plenamente conectados e leais ao Senhor continuamente, e assim produziremos frutos abundantes na sua obra.

João 8.31 e 32. Disse Jesus aos judeus que haviam crido nele: “Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos. “E conhecereis a verdade, e a verdade os libertará”.
 
Jesus dirigiu-se aos que “creram”, mencionados em João 8.30, e os admoestou a permanecer na Palavra; sereis meus discípulos, mostrando que de fato, haviam sido salvos. Quando obedecemos à Palavra, crescemos em conhecimento espiritual e, ao crescer em conhecimento espiritual, crescemos em liberdade do pecado. A vida conduz ao saber, e o saber conduz à liberdade.

Em relação ao mundo espiritual, nada fica sem definição ou encoberto muito tempo ou a pessoa é ou não é discípula do Senhor, pois por aquilo que a pessoa é, faz e os frutos que produz é como ela será reconhecida por Deus. E “tal como um agricultor sente Que os seus labores estão sendo ricamente recompensados, quando o fruto de sua vinha é abundante, assim também os eternos desígnios de Deus são vistos como algo que produz um glorioso efeito. Quando os vasos de misericórdia, os redimidos, abundam nos frutos, de justiça, que vem por meio de Jesus Cristo.”



CONCLUSÃO

Devemos nos esforçar para compreender os desígnios de Deus. As evidências nos revelam que Ele tem um objetivo em mente em permitir que sua igreja esteja no mundo. O Senhor Jesus foi e prometeu voltar, mas porque Ele ainda não cumpriu a sua Palavra? Ele não regressou ainda, porque quer que a Sua Igreja continue salinizando, iluminando e resgatando alguns do mundo.


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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

LIÇÃO 10 - RENÚNCIA O SEGREDO PARA FRUTIFICAR


LIÇÃO 10 - RENÚNCIA O SEGREDO PARA FRUTIFICAR

Igreja Evangélica Assembleia de Deus
Av. Goiás, 910 – Americano do Brasil - GO
Elaboração da Aula para os Professores da Escola Dominical
Revista: Jesus Cristo – O Mestre da Evangelização

 
Texto Áureo: “E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo” (Jo 14.27).

 Verdade Aplicada: A resignação é o preço para o sucesso do discipulado, sem este preço não somos discípulos e muito menos multiplicadores.

 Objetivos da Lição:

· Apresentar Jesus como o exemplo máximo de resignação.

· Demonstrar que os princípios apresentados por Jesus precisam ser postos em prática.

· Mostrar o privilégio e a alegria de evangelizar a humanidade.

 
Textos de Referência: Jo 12.20-26

 
Introdução: O mestre de Nazaré é o nosso exemplo máximo de resignação, que desceu de sua glória, fazendo-se carne para realizar a obra salvadora profetizada há muitos séculos antes dEle. Todos os princípios por Ele esposados são normativos para um trabalho evangelístico de sucesso hoje. Precisamos conhecê-los e pô-los em prática.




Segundo o dicionário da língua portuguesa a palavra resignação significa acatar, aceitar, ser submisso à vontade de alguém, renunciar o seu desejo para aceitar o de outro... Jesus é o exemplo máximo de resignação, pois ele manifestou a obediência a total a Deus, Ele se submeteu totalmente à vontade do Pai Celestial a fim de consumar a obra de salvação na cruz do Calvário em favor de todos os homens..Jo 5.30

Em nenhum momento nós vemos Jesus dizendo: eu não quero, eu vou desistir, eu não aguento mais, eu não vou terminar esse propósito, eu vou embora pra minha casa, e vou abandonar esses homens ingratos, em nenhum momento nós vemos Jesus se arrependendo do seu ministério terreno. Ele foi até o fim, renunciou a sua glória como filho de Deus para aniquilar a se mesmo. Filipenses 2:7

Instantes antes de ser levado preso Jesus foi para o monte das Oliveiras orar a Deus, e nesse momento Ele sentiu tanta tristeza, tanta aflição, tanta agônia ao ponto de suar gotas de sangue, Ele orava intensamente ao ponto que Deus mandou um anjo para confortá-lo, tamanha foi a agônia que sentia. Ele podia naquele momento ter desistido por que Ele sabia o que estava por vir, mais Ele continuou aceitando a vontade de Deus.
Lucas 22.42

Jesus foi até o fim, para nos ensinar hoje essa lição, renúncia: o segrego para frutificar.


1. O preço do discipulado – Morte não é para muitos um assunto agradável para se falar, ler ou escrever. A morte, no entanto, é algo comum, embora nunca nos acostumemos com ela. Na verdade, a morte é um elemento natural e indispensável à natureza. Ao olharmos para ela, na natureza ela não nos incomoda, mas a nós como indivíduos sim por que somos indivíduos que, apesar de sofridos, gostamos de viver. Mas Jesus nos convida a tomarmos a nossa cruz a cada dia, isso tem um sentido profundo que estudaremos a seguir.

 Quando Deus criou o homem, Ele colocou no jardim do Éden a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal. A árvore da vida oferecia frutos para que o homem e a mulher se alimentassem e vivessem perpetuamente. Já árvore do conhecimento do bem e do mal, se do fruto dela, o homem se alimentasse, ele experimentaria não somente a morte espiritual, mas também a morte física. Adão e Eva desobedeceram a Deus, comeram do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal, e depois disso não só eles mais toda sua descendência ficaram sujeitos à morte física.

Deus criou o Homem, com toda sua particularidade, com toda sua complexidade, Deus criou o homem para ser eterno, ele não foi feito para morrer, mesmo depois do pecado que trouxe a morte, a essência de eternidade permanece no homem por isso que a morte traz tanto incômodo aos indivíduos,

 Apesar de a vida eterna ser garantida a todos que creem em Jesus Cristo, a sua possessão não cancela a morte física e sendo assim, a morte é uma realidade a ser enfrentada por todos os homens, todos vão experimentar a morte a não ser em  dois casos: para aqueles que foram trasladados para o céu como Elias e Enoque e para aqueles que não a experimentarão por ocasião do arrebatamento da igreja.

 
1.1 Morte do grão de trigo – Quando Jesus disse, “se o grão de tribo, caindo na terra não morrer...”, Ele estava falando profeticamente da sua própria morte que experimentaria, mas está implícito aí da resignação que o Filho de Deus teve a cada dia da sua vida. Jesus abriu mão da sua glória, nasceu numa família pobre, viveu uma vida comum inicialmente, e passou pelas coisas ou sofrimentos que um homem comum sofre. Tamanha foi a sua auto-humilhação! Uma escolha deliberada dele mesmo, altruísta que visava gerar muitíssimos frutos eternos. Como Ele fez, Ele exige que façamos também, ou seja, que tenhamos um caráter transformado que dê prazer a Deus, e que atraia os homens à comunhão com Cristo.

Era festa em Jerusalém e alguns gregos vieram participar e adorar neste dia, e procuraram Filipe porque eles queriam ver Jesus. Esses gregos eram provavelmente convertidos a fé judaica. Devem ter dirigido a Filipe porque apesar de ser judeu ele tinha um nome grego, então eles sentiram mais tranquilidade em procurar Filipe.

 Quando Filipe e André foram falar com Jesus a respeito das visitas, Jesus imediatamente disse: “É chegada a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado” (Jo 12.23). As palavras de Jesus ligadas ao desejo dos gregos de o verem mostram que o tempo da salvação de todos os povos por meio do sacrifício de Jesus era chegado.

 E disse mais, se o grão de trigo caindo na terra não morrer, ele fica só, mas se morrer da muito fruto. Aqui Jesus estava ilustrando a necessidade do seu sacrifício, ele estava falando sobre sua morte. O grão de trigo só vira um ramo com muitos grãos se for lançado na terra, Jesus é esse grão de trigo, que precisava morrer, para produzir então muitos frutos. A morte e a ressurreição de Jesus produziria frutos para Deus não somente dentre os judeus, mas também dentre os gentios. A morte de Jesus produziu frutos que impactou toda a humanidade.

Por mais que nós tentamos imaginar a tamanha renúncia que Jesus fez, não conseguimos:

 
1.2 Morte, perdas ou esvaziamento – Pensemos um pouco na espiga de trigo, tão bonita, robusta, dourada e cheia de glória, dançando sob o espectro do vento como ondas douradas. Todos a admiram, e muitos há que ornamentam suas casas com lindas espigas de trigo, tamanha é a sua beleza. O curioso é que no mundo não há cereal mais cultivado do que o trigo. Todavia, é necessária a morte dele para si mesmo como grão, a fim de perpetuar a própria espécie. A morte para si mesmo implica em perdas dessa beleza e glória que representam a vaidade humana. Há, portanto, no trigo um esvaziamento de si mesmo, lembremo-nos da expressão de João, que demonstra isso, “e o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14); e de Paulo que disse, “antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo” (Fp 2.7). Assim como Jesus esvaziou-se de si mesmo, de igual modo, devemos fazer para sermos discípulos autênticos.

 
O grão de trigo para produzir frutos precisa abrir mão de si mesmo. Como nós lemos aqui o grão de trigo tem toda uma particularidade, muito bonito e admirado por muitos, mais precisa morrer para imortalizar sua espécie. Uma semente vive, floresce e produz fruto e vida em abundância se for lançada no solo, então esse trigo precisa abrir mão de sua gloria, dos elogios, ele tem que esconder sua beleza em baixo da terra, ele precisa morrer para si para produzir.

Foi isso que aconteceu na vida de Jesus e é isso que deve acontecer na vida de todo homem. Essa é para nós uma grande lição, da mesma forma que o grão de trigo precisa morrer para frutificar, nós também precisamos morrer, precisamos renunciar para darmos frutos, precisamos nós esvaziar de nós mesmos, e do que estamos cheios? Do que você esta cheio? Estamos cheios de vaidade, egoísmo, mentira, murmuração, estamos cheios de glória, de autoconfiança, para o que precisamos morrer? Porque a morte tem o significado de renúncia, o que precisamos renunciar? O que esta ocupando o lugar de Deus na nossa vida? Quanto mais você se esvaziar mais você será cheio. Esvaziar aqui significa esvaziar todo eu, é deixar que a vontade do Senhor prevaleça.

Aquele que vive de forma egoísta, nunca produz frutos, porque é uma semente que jamais foi plantada. Devemos morrer para o mundo e para o pecado, pois é desta forma que vamos alcançar  a vida eterna.Jo 12.25,26:

 
1.3 Com a morte, a nova vida – Quando cremos em Jesus de todo o nosso coração e entregamos a nossa vida a Ele, espiritualmente morremos e fomos com Ele sepultados para que o domínio do pecado seja desfeito (Rm 6.4). Então nascemos de novo, começamos uma nova vida agora ressuscitados com Cristo. Se morrermos com Cristo, morremos para as coisas da vida e ressuscitamos a fim de vivermos para Deus, pensando nas coisas que são do alto onde Cristo está assentado à direita de Deus Pai (Cl 3.1). Note que tal ensino se encontra, não apenas nos escritos de João, mas está fartamente exemplificado nas cartas paulinas. Logo está evidente que para viver para Deus, necessário é que morramos primeiro. Então a nova vida procede desta morte para nós mesmos, morte com Cristo.

Quando aceitamos Jesus como nosso único e suficiente salvador, estamos espiritualmente renunciando a natureza humana, deixando o mundo para traz, estamos morrendo para o mundo, quando batizamos fazemos uma declaração no mundo físico daquilo que já tinha feito espiritualmente, com o batismo morremos para o mundo e vivemos para Deus, por isso que o batismo é tão importante na vida do crente.

Morrer para o mundo e renascer para Deus, é deixar os pecados para traz, deixar as atitudes ímpias e agora ter atitudes de uma nova criatura, é ter um novo linguajar, novo proceder, nos hábitos, novas vestimentas, é procurar ser santo, é ter uma nova vida com Deus, e falar como o apostolo Paulo “não sou eu que vivo, mais Cristo que vive em mim”. (Gl 2.12)

 
2. As condições para frutificação – A genuína vida cristã é para ser expressada de uma única maneira, imitando a Jesus Cristo, sendo como Ele foi e fazendo o que Ele fez. Não se trata de algo sem graça, sem vida e nenhum pouco atraente. Sabemos que as pessoas têm temperamentos e personalidades diversos, o que torna muito interessante como Cristo é manifesto através dos membros pertencentes ao seu corpo. Mas para que estes discípulos tenham condições de frutificarem, ou seja, tornarem-se discípulos multiplicadores é necessário alguns requisitos.

Essa vida genuína é uma vida sem mistura com o mundo, não se contamina com o pecado, mas antes procura imitar o Jesus. Jesus estava no mundo mais ele não era do mundo, ele não se contaminou com ele. Temos que ser imitadores de Jesus.Ef 5.1,2:

Agora vamos estudar alguns requisitos necessários para sermos discípulos multiplicadores: boa semente, boa terra e uma parceria com Deus.


2.1 A boa semente – Jesus é o Verbo divino, é a boa semente concedida por Deus para a nossa frutificação, isto significa que sem Ele e a sua Palavra, frutificar para Deus seria impossível. Temos de nos relacionar com esta Palavra continuamente das seguintes maneiras: Lendo, praticando e meditando de dia e de noite nela (Sl 1.2). Apenas aqueles que levam essa prática a efeito, é que conseguirão ter uma vida cristã que agrada a Deus e satisfatória para si mesmo. Quando morrermos é que vivemos, e quando vivemos em novidade de vida é que podemos nos reproduzir em outras pessoas através do discipulado (Jo 12.24). Nos tornamos assim como Jesus a expressão viva, capaz de gerar pela graça de Deus vida em outros. Amém

 A semente é o organismo presente nas diversas espécies de vegetais e isso permite a espécie multiplicar, e perpetuar. A semente é fundamental para o crescimento de uma planta. E aqui aprendemos que a boa semente é Jesus. Ele e a sua palavra é a semente que frutifica na nossa vida.

 Além de a semente ser uma unidade de reprodução da vida vegetal, a descendência da espécie humana também é tida na Bíblia como “semente”. Desta maneira, Jesus é a semente de Israel dada por Deus para frutificar em todos os povos, e essa frutificação ocorreu através da sua vida dos seus ensinos, de seus discípulos, ele é a videira verdadeira.Jo 15.1-5

A trindade entra em ação: ler, praticar e meditar na palavra de Deus. Isso precisa ser um habito na vida de todo cristão, ler a bíblia, ter prazer na lei do Senhor, praticar o que esta aprendendo e meditar dia e noite.

Quando morremos é que vivemos, quando nos esvaziamos é que frutificamos, quando renunciamos é que vivemos uma novidade de vida, e quando vivemos uma novidade de vida é que podemos reproduzir em outras pessoas através do discipulado, a palavra de Deus.

Jesus e sua palavra são a boa semente e nós precisamos lançar essa semente através do evangelismo.

 
2.2 Boa terra – Os nossos corações representam a terra em que a semente, a Palavra de Deus, é depositada (Mt 13.18-23). Para que se torne uma boa terra, se faz necessário trabalhar duro; observemos como trabalha o agricultor para que tenha bom lucro no seu trabalho. Ele a limpa, arranca os tocos, ara a terra e em seguida a aduba. Nos dias de Jesus esse esforço era feito de maneira braçal e com a ajuda do gado, portanto, era um esforço enorme! Conscientes disso pelo Espírito Santo devemos: Preparar a nossa mente, o nosso coração e vontade para Deus, removendo os pensamentos e quadros mentais impuros através de uma entrega constante deles a Cristo. (2 Co 10.5). Isso requer uma vigilância constante com aquilo que permitimos nos influenciar, seja pelas conversas que temos, pelos programas que assistimos ou mesmo as más recordações que nutrimos (Pv 10.7)

Jesus conhece a nossa natureza ele conhece o nosso coração. E Jesus aprofunda sobre esse assunto na parábola do semeador. Aqui vemos três personagens: o semeador, a semente e a terra. O semeador é Jesus, as sementes são seus ensinos, a sua palavra e a terra é o nosso coração. Nessa parábola Jesus fala sobre quatro tipos de coração, quatro tipos de solos: a beira do caminho, pedregoso, espinhoso e o frutífero.

            O solo a beira do caminho O inimigo vem para matar, roubar e destruir e nesse caso ele vem  roubar das pessoas o entendimento daquilo que foi semeado, a palavra de Deus é lançada, mais não consegue penetrar aquele coração, porque ele ainda não tem sensibilidade. Isso pode acontecer com pessoas que estamos evangelizando e discipulado e também acontece com crentes, que não tem mais aberto seu coração para a mensagem que esta sendo pregada, o inimigo aproveita essa situação e coloca confusão na mensagem para não entendermos.

            O solo Pedregoso, aqui tem mais pedra do que terra, e como não tem terra a semente não cria raiz. Essa pessoa ouve a palavra de Deus, a recebe com alegria mais existem tantas pedras, tantos embaraços na vida dela que a palavra de Deus não cria raiz em seu coração. E quando vem a luta ela não tem base bíblica e vai embora.

            O solo espinhoso é aquele coração que recebe a palavra de Deus, mais não quer abrir mão do mundo, não quer abrir mãos dos prazeres da carne, é uma pessoa que quer ficar na igreja sem uma transformação de vida, quando percebe que "estreita é a porta e apertado o caminho", se torna uma terra infrutífera, pois não que morrer para o mundo e nascer para Deus.

O Solo frutífero é a terra boa, é coração que está em condições de receber o Evangelho sem criar qualquer obstáculo. É o coração quebrantado, arado, úmido, desejoso de salvação. Esse solo trata da pessoa que crê no Evangelho e o recebe como ele é; que abraça o Evangelho como o náufrago abraça uma boia que lhe foi lançada. Essa terra é uma terra que frutifica, que produz resultados.

Então não existe terra ruim, existe terra que precisa ser trabalhada para receber a semente, o agricultor prepara a terra para lançar a semente, precisamos preparar os corações da pessoas para receber a palavra de Deus.

A tempo para todas as coisas, debaixo do deixo do céu, mais a palavra de Deus fala que nós devemos pregar tempo e fora de tempo.(2Tm 4:2)

 

2.3 Uma parceria com Deus – No que diz respeito a frutificação para Deus devemos entender que primeiro tudo principia em Deus e tem a glória dele mesmo como objetivo fundamental. Não quer dizer que perdemos a capacidade de deliberar parcial ou plenamente, mas frutificar trata-se de um esforço combinado. Paulo diz que devemos ser operosos e que na verdade, é Deus que opera tanto o desejar quanto efetuar segundo a sua boa vontade (Fp 2.13; Is 14.24). Assim devemos nos empenhar na obra de Deus sabendo que é Ele quem realiza todas as coisas a seu tempo, através de nós.Is 55.10.11

Parceria com Deus é o mesmo que uma sociedade, você e Deus trabalhando juntos para um determinado objetivo que nesse caso é a frutificação.

Nós temos que intender que de nós mesmos não somos capazes de nada, somos instrumentos de Deus e ele nos usa segundo sua vontade, tudo é para a gloria de Deus, por que dele e para ele são todas as coisas. E para frutificar é necessário um esforço combinado, Deus dá a semente e nós preparamos a terra.



3. Os muitos frutos – Não preciso ser muito inteligente para entender que numa lavoura nada acontece por acaso. Como vimos acima a frutificação é resultado de um esforço combinado entre Deus que dá a semente, o lavrador (evangelizador) que prepara a terra e a boa semente, etc... Devemos observar que esse processo leva tempo, porém os resultados de uma boa colheita seja para o fazendeiro ou o agricultor celestial concedem um prazer indivisível.

Os frutos vem depois de muito trabalho e dedicação, mais eles vem,  leva tempo para colher, porque ha tempo de plantar, mais também há tempo de colher, e aquele que leva a semente traz consigo seus molhos. Sl 126.6:

 
 
3.1 São resultados de intenso trabalho – Uma vez que se há terra para plantar, e esse espaço físico de plantio da evangelização pode ser determinado estrategicamente de acordo com a dimensão. Lembremo-nos de Paulo, que disse acerca da obra missionária e evangelizadora em Corinto, “eu plantei (o evangelho), Apolo regou, mas Deus deu o crescimento” (1 Co 3.6). Embora o trabalho seja penoso tanto do que planta quanto do que rega, a verdade é que Deus dá o crescimento, porém cada um receberá o seu galardão de acordo com o que trabalhou. O trabalho é intenso, silencioso, exige paciência, mas teremos galardão apropriado (1 Co 3.8,14).

Aqui Paulo pregou as boas novas no coração da pessoas, Apolo deu a continuidade na obra ajudando as pessoas crescerem e ficarem mais fortes na fé, mais é Deus quem dá aos cristãos o crescimento.

Ser penosa é uma das características da obra de Deus, porque é muito difícil, você renuncia muitas coisas, mais apesar de toda dificuldade nós não podemos nos engrandecer, pois é o Senhor que opera o crescimento nela.

O galardão será um premio entregue por Cristo de acordo com o trabalho desenvolvido por cada um. Ap 22.12

 
 
3.2 Levam tempo para colher – O trabalho da lavoura requer paciência a fim de dar frutos viçosos, pois tudo é ao seu tempo. Ao nos lançarmos no trabalho do Senhor, não devemos estar ansiosos por frutos rápidos, e sim por frutos de grande qualidade. Não devemos permitir que as pressões do momento nos afetem a ponto de querermos forçar um amadurecimento, por que isto não funciona. Frutos de elevada qualidade se manifestarão a seu tempo determinado, tempo esse que não podemos adiantar, se o fizermos, será para prejuízo nosso e da obra de Deus. O lavrador espiritual deve ser um homem, que demonstra grande paciência e esperança depois que tem plantado e regado.

Muitos lavradores não tem paciência par esperar o nascimento e o amadurecimento do frutos, e por isso usam métodos para avançar esse processo.

E muita das vezes isso acontece dentro da igreja, evangelizadores, tem forçado o amadurecimento do novo convertido, por esta causa, métodos antibíblicos têm sido utilizados como meio de evangelização.

E isso é um grande prejuízo para a obra de Deus, pois a qualidade espiritual dos crentes tem sido comprometida, havendo apenas inchaço nas igrejas e em muitas delas práticas que mais se aproximam da idolatria, do misticismo, da numerologia e da feitiçaria

Mostra que a frutificação e o crescimento saudável de uma igreja ocorre quando esta cresce primeiro no sentido vertical, ou seja, para com Deus. Para isto, a igreja deve investir no ensino da Palavra de Deus de acordo com a doutrina dos apóstolos, na comunhão, na oração, na busca do poder de Deus, , na reverência, no temor que é devido ao Senhor, no genuíno louvor e no anúncio da graça de Deus, pois é desta forma que a igreja poderá experimentar também o crescimento no sentido horizontal.

Só Deus sabe preparar um obreiro, um pregador, um missionário. Muitas vezes esse preparo leva anos de lutas, provas e muitas tribulações mas Deus é quem levanta obreiro de qualidade na casa dele.

  

3.3 Plantemos boas sementes – Quando plantamos as sementes em boa terra, elas retornam a nós de forma multiplicada. O Senhor Jesus disse, “a cem, a sessenta e a trinta por um” (Mt 13.8), por exemplo, lembremos de André, que trouxe Natanael, da mulher samaritana, que trouxe os homens da cidade, de Lázaro, que muitos creram através do seu testemunho espetacular de ressurreição. E por que não dizer também de Pedro, no dia de Pentecostes e do diácono Felipe em Samaria e de Paulo em tantos lugares, etc... Não podemos nos acomodar em não ganhar almas para Cristo. Consideremos mortos e inúteis para Deus se isso estiver acontecendo em nossa vida cristã.

Esse tópico aqui fala da importância em ganharmos almas para Deus. Ovelha gera ovelha, a igreja que não ganha almas não cresce, não adguire novos talentos e nem vê novas possibilidades. Evangelizar, pregar a palavra de Deus, é um privilégio tremendo

 
Conclusão

Levar a palavra de Deus a toda criatura e dever nosso como evangelizadores, e a mensagem do evangelho poder pregada de varias formas: através da palavra, através de conselhos, através de hinos, temos que pregar.
E para pregar temos um preço a pagar, que é de renuncia, ser submisso a vontade de Deus, esse é o preço do sucesso do discipulado, sem esse preço não somos discípulos e muito menos multiplicadores, eu e você sabemos o que precisamos renunciar para nos frutificarmos.




Referências Bibliográficas:
Seu nome é Jesus- Max Lucado; (traduzido por Emerson Justino) - São Paulo: Mundo Cristão 2010
Bíblia de Aplicação pessoal