LIÇÃO 10 - RENÚNCIA O SEGREDO PARA
FRUTIFICAR
Igreja Evangélica Assembleia de Deus
Av. Goiás, 910 – Americano do Brasil - GOElaboração da Aula para os Professores da Escola Dominical
Revista: Jesus Cristo – O Mestre da Evangelização
Texto Áureo: “E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser
meu discípulo” (Jo 14.27).
· Apresentar Jesus como o exemplo
máximo de resignação.
· Demonstrar que os princípios
apresentados por Jesus precisam ser postos em prática.
· Mostrar o privilégio e a alegria de
evangelizar a humanidade.
Segundo
o dicionário da língua portuguesa a palavra resignação significa acatar,
aceitar, ser submisso à vontade de alguém, renunciar o seu desejo para aceitar
o de outro... Jesus é o exemplo
máximo de resignação, pois ele manifestou a obediência a total a Deus, Ele se
submeteu totalmente à vontade do Pai Celestial a fim de consumar a obra de
salvação na cruz do Calvário em favor de todos os homens..Jo 5.30
Em nenhum momento nós vemos Jesus
dizendo: eu não quero, eu vou desistir, eu não aguento mais, eu não vou
terminar esse propósito, eu vou embora pra minha casa, e vou abandonar esses
homens ingratos, em nenhum momento nós vemos Jesus se arrependendo do seu
ministério terreno. Ele foi até o fim, renunciou a sua glória como filho de
Deus para aniquilar a se mesmo. Filipenses 2:7
Instantes
antes de ser levado preso Jesus foi para o monte das Oliveiras orar a Deus, e
nesse momento Ele sentiu tanta tristeza, tanta aflição, tanta agônia ao ponto
de suar gotas de sangue, Ele orava intensamente ao ponto que Deus mandou um
anjo para confortá-lo, tamanha foi a agônia que sentia. Ele podia naquele
momento ter desistido por que Ele sabia o que estava por vir, mais Ele
continuou aceitando a vontade de Deus.
Lucas 22.42
Jesus
foi até o fim, para nos ensinar hoje essa lição, renúncia: o segrego para
frutificar.
1. O preço do
discipulado – Morte não é para muitos um assunto agradável para se falar,
ler ou escrever. A morte, no entanto, é algo comum, embora nunca nos acostumemos
com ela. Na verdade, a morte é um elemento natural e indispensável à natureza.
Ao olharmos para ela, na natureza ela não nos incomoda, mas a nós como
indivíduos sim por que somos indivíduos que, apesar de sofridos, gostamos de
viver. Mas Jesus nos convida a tomarmos a nossa cruz a cada dia, isso tem um
sentido profundo que estudaremos a seguir.
Quando Deus criou o homem, Ele colocou no
jardim do Éden a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal. A
árvore da vida oferecia frutos para que o homem e a mulher se alimentassem e
vivessem perpetuamente. Já árvore do conhecimento do bem e do mal, se do fruto dela, o homem se
alimentasse, ele experimentaria não somente a morte espiritual, mas também a
morte física. Adão e Eva desobedeceram a Deus, comeram do fruto da arvore do
conhecimento do bem e do mal, e depois disso não só eles mais toda sua
descendência ficaram sujeitos à morte física.
Deus
criou o Homem, com toda sua particularidade, com toda sua complexidade, Deus
criou o homem para ser eterno, ele não foi feito para morrer, mesmo depois do
pecado que trouxe a morte, a essência de eternidade permanece no homem por isso
que a morte traz tanto incômodo aos indivíduos,
Apesar de a vida eterna ser garantida a todos
que creem em Jesus Cristo, a sua possessão
não cancela a morte física e sendo assim, a morte é uma realidade a ser
enfrentada por todos os homens, todos vão experimentar a morte a não ser
em dois casos: para aqueles que foram
trasladados para o céu como Elias e Enoque e para aqueles que não a
experimentarão por ocasião do arrebatamento da igreja.
1.1 Morte do grão de trigo – Quando Jesus disse, “se o grão de tribo, caindo na terra não
morrer...”, Ele estava falando profeticamente da sua própria morte que
experimentaria, mas está implícito aí da resignação que o Filho de Deus teve a
cada dia da sua vida. Jesus abriu mão da sua glória, nasceu numa família pobre,
viveu uma vida comum inicialmente, e passou pelas coisas ou sofrimentos que um
homem comum sofre. Tamanha foi a sua auto-humilhação! Uma escolha deliberada
dele mesmo, altruísta que visava gerar muitíssimos frutos eternos. Como Ele
fez, Ele exige que façamos também, ou seja, que tenhamos um caráter
transformado que dê prazer a Deus, e que atraia os homens à comunhão com
Cristo.
Era festa em Jerusalém e alguns gregos
vieram participar e adorar neste dia, e procuraram Filipe porque eles queriam
ver Jesus. Esses gregos eram provavelmente convertidos a fé judaica. Devem ter
dirigido a Filipe porque apesar de ser judeu ele tinha um nome grego, então
eles sentiram mais tranquilidade em procurar Filipe.
Quando Filipe e André foram falar com Jesus a
respeito das visitas, Jesus imediatamente disse: “É chegada a hora em
que o Filho do homem há de ser glorificado” (Jo 12.23). As palavras de Jesus ligadas ao desejo
dos gregos de o verem mostram que o tempo da salvação de todos os povos por
meio do sacrifício de Jesus era chegado.
E
disse mais, se o grão de trigo caindo na terra não morrer, ele fica só, mas se
morrer da muito fruto. Aqui Jesus estava ilustrando a necessidade do seu
sacrifício, ele estava falando sobre sua morte. O grão de trigo só vira um ramo
com muitos grãos se for lançado na terra, Jesus é esse grão de trigo, que
precisava morrer, para produzir então muitos frutos. A morte e a ressurreição
de Jesus produziria frutos para Deus não somente dentre os judeus, mas também
dentre os gentios. A morte de Jesus produziu frutos que impactou toda a
humanidade.
Por mais que nós tentamos imaginar a
tamanha renúncia que Jesus fez, não conseguimos:
1.2 Morte, perdas
ou esvaziamento – Pensemos um pouco na espiga de trigo, tão bonita, robusta, dourada e
cheia de glória, dançando sob o espectro do vento como ondas douradas. Todos a
admiram, e muitos há que ornamentam suas casas com lindas espigas de trigo,
tamanha é a sua beleza. O curioso é que no mundo não há cereal mais cultivado
do que o trigo. Todavia, é necessária a morte dele para si mesmo como grão, a
fim de perpetuar a própria espécie. A morte para si mesmo implica em perdas
dessa beleza e glória que representam a vaidade humana. Há, portanto, no trigo
um esvaziamento de si mesmo, lembremo-nos da expressão de João, que demonstra
isso, “e o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14); e de Paulo que
disse, “antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo” (Fp 2.7). Assim
como Jesus esvaziou-se de si mesmo, de igual modo, devemos fazer para sermos
discípulos autênticos.
O grão de trigo para produzir frutos
precisa abrir mão de si mesmo. Como nós lemos aqui o grão de trigo tem toda uma
particularidade, muito bonito e admirado por muitos, mais precisa morrer para
imortalizar sua espécie. Uma semente vive, floresce e produz fruto e vida em
abundância se for lançada no solo, então esse trigo precisa abrir mão de sua
gloria, dos elogios, ele tem que esconder sua beleza em baixo da terra, ele
precisa morrer para si para produzir.
Foi isso que aconteceu na vida de Jesus
e é isso que deve acontecer na vida de todo homem. Essa é para nós uma grande
lição, da mesma forma que o grão de trigo precisa morrer para frutificar, nós
também precisamos morrer, precisamos renunciar para darmos frutos, precisamos
nós esvaziar de nós mesmos, e do que estamos cheios? Do que você esta cheio?
Estamos cheios de vaidade, egoísmo, mentira, murmuração, estamos cheios de
glória, de autoconfiança, para o que precisamos morrer? Porque a morte tem o
significado de renúncia, o que precisamos renunciar? O que esta ocupando o
lugar de Deus na nossa vida? Quanto mais você se esvaziar mais você será cheio.
Esvaziar aqui significa esvaziar todo eu, é deixar que a vontade do Senhor
prevaleça.
Aquele que vive de forma egoísta, nunca
produz frutos, porque é uma semente que jamais foi plantada. Devemos morrer
para o mundo e para o pecado, pois é desta forma que vamos alcançar a vida eterna.Jo
12.25,26:
1.3 Com a morte, a
nova vida – Quando cremos em
Jesus de todo o nosso coração e entregamos a nossa vida a Ele, espiritualmente
morremos e fomos com Ele sepultados para que o domínio do pecado seja desfeito
(Rm 6.4). Então nascemos de novo, começamos uma nova vida agora ressuscitados
com Cristo.
Se morrermos com
Cristo, morremos para as coisas da vida e ressuscitamos a fim de vivermos para
Deus, pensando nas coisas que são do alto onde Cristo está assentado à direita
de Deus Pai (Cl 3.1). Note que tal ensino se encontra, não apenas nos escritos
de João, mas está fartamente exemplificado nas cartas paulinas. Logo está
evidente que para viver para Deus, necessário é que morramos primeiro. Então a
nova vida procede desta morte para nós mesmos, morte com Cristo.
Quando aceitamos Jesus
como nosso único e suficiente salvador, estamos espiritualmente renunciando a
natureza humana, deixando o mundo para traz, estamos morrendo para o mundo,
quando batizamos fazemos uma declaração no mundo físico daquilo que já tinha
feito espiritualmente, com o batismo morremos para o mundo e vivemos para Deus,
por isso que o batismo é tão importante na vida do crente.
Morrer para o mundo e renascer para Deus,
é deixar os pecados para traz, deixar as atitudes ímpias e agora ter atitudes
de uma nova criatura, é ter um novo linguajar, novo proceder, nos hábitos, novas
vestimentas, é procurar ser santo, é ter uma nova vida com Deus, e falar como o
apostolo Paulo “não sou eu que vivo, mais Cristo que
vive em mim”. (Gl 2.12)
2. As condições para frutificação – A genuína vida cristã é para ser
expressada de uma única maneira, imitando a Jesus Cristo, sendo como Ele foi e
fazendo o que Ele fez. Não se trata de algo sem graça, sem vida e nenhum pouco
atraente. Sabemos que as pessoas têm temperamentos e personalidades diversos, o
que torna muito interessante como Cristo é manifesto através dos membros
pertencentes ao seu corpo.
Mas para que estes
discípulos tenham condições de frutificarem, ou seja, tornarem-se discípulos
multiplicadores é necessário alguns requisitos.
Essa
vida genuína é uma vida sem mistura com o mundo, não se contamina com o pecado,
mas antes procura imitar o Jesus. Jesus estava no mundo mais ele não era do
mundo, ele não se contaminou com ele. Temos que ser imitadores de Jesus.Ef
5.1,2:
Agora
vamos estudar alguns requisitos necessários para sermos discípulos
multiplicadores: boa semente, boa terra e uma parceria com Deus.
2.1 A boa semente – Jesus é o Verbo divino, é a boa
semente concedida por Deus para a nossa frutificação, isto significa que sem
Ele e a sua Palavra, frutificar para Deus seria impossível. Temos de nos
relacionar com esta Palavra continuamente das seguintes maneiras: Lendo,
praticando e meditando de dia e de noite nela (Sl 1.2). Apenas aqueles que
levam essa prática a efeito, é que conseguirão ter uma vida cristã que agrada a
Deus e satisfatória para si mesmo. Quando morrermos é que vivemos, e quando
vivemos em novidade de vida é que podemos nos reproduzir em outras pessoas através
do discipulado (Jo 12.24). Nos tornamos assim como Jesus a expressão viva,
capaz de gerar pela graça de Deus vida em outros. Amém
A semente é o organismo presente nas diversas
espécies de vegetais e isso permite a espécie multiplicar, e perpetuar. A
semente é fundamental para o crescimento de uma planta. E aqui aprendemos que a
boa semente é Jesus. Ele e a sua palavra é a semente que frutifica na nossa
vida.
Além de a semente ser uma unidade de
reprodução da vida vegetal, a descendência da espécie humana também é tida na
Bíblia como “semente”. Desta maneira, Jesus é a semente de Israel dada por Deus
para frutificar em todos os povos, e essa frutificação ocorreu através da sua
vida dos seus ensinos, de seus discípulos, ele é a videira verdadeira.Jo
15.1-5
A
trindade entra em ação: ler, praticar e meditar na palavra de Deus. Isso
precisa ser um habito na vida de todo cristão, ler a bíblia, ter prazer na lei
do Senhor, praticar o que esta aprendendo e meditar dia e noite.
Quando
morremos é que vivemos, quando nos esvaziamos é que frutificamos, quando
renunciamos é que vivemos uma novidade de vida, e quando vivemos uma novidade
de vida é que podemos reproduzir em outras pessoas através do discipulado, a
palavra de Deus.
Jesus
e sua palavra são a boa semente e nós precisamos lançar essa semente através do
evangelismo.
2.2 Boa terra – Os nossos corações representam a
terra em que a semente, a Palavra de Deus, é depositada (Mt 13.18-23). Para que
se torne uma boa terra, se faz necessário trabalhar duro; observemos como
trabalha o agricultor para que tenha bom lucro no seu trabalho. Ele a limpa,
arranca os tocos, ara a terra e em seguida a aduba. Nos dias de Jesus esse
esforço era feito de maneira braçal e com a ajuda do gado, portanto, era um
esforço enorme! Conscientes disso pelo Espírito Santo devemos: Preparar a nossa mente, o nosso coração e vontade para Deus, removendo os
pensamentos e quadros mentais impuros através de uma entrega constante deles a
Cristo. (2 Co 10.5). Isso requer uma vigilância constante
com aquilo que permitimos nos influenciar, seja pelas conversas que temos,
pelos programas que assistimos ou mesmo as más recordações que nutrimos (Pv 10.7)
Jesus conhece a nossa natureza ele conhece o nosso coração. E Jesus
aprofunda sobre esse assunto na parábola do semeador. Aqui vemos três
personagens: o semeador, a semente e a terra. O semeador é Jesus, as sementes
são seus ensinos, a sua palavra e a terra é o nosso coração. Nessa parábola
Jesus fala sobre quatro tipos de coração, quatro tipos de solos: a beira do
caminho, pedregoso, espinhoso e o frutífero.
O solo a beira do caminho O inimigo vem para matar,
roubar e destruir e nesse caso ele vem roubar das pessoas o entendimento daquilo que
foi semeado, a palavra de Deus é lançada, mais não consegue penetrar aquele
coração, porque ele ainda não tem sensibilidade. Isso pode acontecer com pessoas
que estamos evangelizando e discipulado e também acontece com crentes, que não
tem mais aberto seu coração para a mensagem que esta sendo pregada, o inimigo
aproveita essa situação e coloca confusão na mensagem para não entendermos.
O solo
Pedregoso, aqui tem mais pedra do que terra, e como não tem terra a semente
não cria raiz. Essa pessoa ouve a palavra de Deus, a recebe com alegria mais
existem tantas pedras, tantos embaraços na vida dela que a palavra de Deus não
cria raiz em seu coração. E quando vem a luta ela não tem base bíblica e vai
embora.
O solo
espinhoso é aquele coração que recebe a palavra de Deus, mais não quer
abrir mão do mundo, não quer abrir mãos dos prazeres da carne, é uma pessoa que
quer ficar na igreja sem uma transformação de vida, quando percebe que "estreita é a porta e apertado o
caminho", se torna uma terra infrutífera, pois não que morrer
para o mundo e nascer para Deus.
O Solo frutífero é a terra
boa, é coração
que está em condições de receber o Evangelho sem criar qualquer obstáculo. É o
coração quebrantado, arado, úmido, desejoso de salvação. Esse solo trata da
pessoa que crê no Evangelho e o recebe como ele é; que abraça o Evangelho como
o náufrago abraça uma boia que lhe foi lançada. Essa terra é uma terra que frutifica,
que produz resultados.
Então
não existe terra ruim, existe terra que precisa ser trabalhada para receber a
semente, o agricultor prepara a terra para lançar a semente, precisamos
preparar os corações da pessoas para receber a palavra de Deus.
A
tempo para todas as coisas, debaixo do deixo do céu, mais a palavra de Deus
fala que nós devemos pregar tempo e fora de tempo.(2Tm 4:2)
2.3 Uma parceria com Deus – No que diz respeito a frutificação
para Deus devemos entender que primeiro tudo principia em Deus e tem a glória
dele mesmo como objetivo fundamental. Não quer dizer que perdemos a capacidade
de deliberar parcial ou plenamente, mas frutificar trata-se de um esforço
combinado. Paulo diz que devemos ser operosos e que na verdade, é Deus que
opera tanto o desejar quanto efetuar segundo a sua boa vontade (Fp 2.13; Is
14.24). Assim devemos nos empenhar na obra de Deus sabendo que é Ele quem
realiza todas as coisas a seu tempo, através de nós.Is
55.10.11
Parceria
com Deus é o mesmo que uma sociedade, você e Deus trabalhando juntos para um
determinado objetivo que nesse caso é a frutificação.
Nós
temos que intender que de nós mesmos não somos capazes de nada, somos
instrumentos de Deus e ele nos usa segundo sua vontade, tudo é para a gloria de
Deus, por que dele e para ele são todas as coisas. E para frutificar é
necessário um esforço combinado, Deus dá a semente e nós preparamos a terra.
3. Os muitos
frutos – Não preciso ser muito inteligente para entender que numa lavoura
nada acontece por acaso. Como vimos acima a frutificação é resultado de um
esforço combinado entre Deus que dá a semente, o lavrador (evangelizador) que
prepara a terra e a boa semente, etc... Devemos observar que esse processo leva
tempo, porém os resultados de uma boa colheita seja para o fazendeiro ou o
agricultor celestial concedem um prazer indivisível.
Os frutos vem depois de muito trabalho e dedicação, mais eles vem, leva tempo para colher, porque ha tempo de plantar, mais também há tempo de colher, e aquele que leva a semente traz consigo seus molhos. Sl 126.6:
3.1 São resultados de intenso
trabalho – Uma vez que se há
terra para plantar, e esse espaço físico de plantio da evangelização pode ser
determinado estrategicamente de acordo com a dimensão. Lembremo-nos de Paulo,
que disse acerca da obra missionária e evangelizadora em Corinto, “eu plantei
(o evangelho), Apolo regou, mas Deus deu o crescimento” (1 Co 3.6). Embora o
trabalho seja penoso tanto do que planta quanto do que rega, a verdade é que
Deus dá o crescimento, porém cada um receberá o seu galardão de acordo com o
que trabalhou. O trabalho é intenso, silencioso, exige paciência, mas teremos
galardão apropriado (1 Co 3.8,14).
Aqui
Paulo pregou as boas novas no coração da pessoas, Apolo deu a continuidade na
obra ajudando as pessoas crescerem e ficarem mais fortes na fé, mais é Deus
quem dá aos cristãos o crescimento.
Ser
penosa é uma das características da obra de Deus, porque é muito difícil, você
renuncia muitas coisas, mais apesar de toda dificuldade nós não podemos nos
engrandecer, pois é o Senhor que opera o crescimento nela.
O galardão será um premio entregue por
Cristo de acordo com o trabalho desenvolvido por cada um. Ap 22.12
3.2 Levam tempo
para colher – O trabalho da lavoura requer paciência a fim de dar frutos viçosos,
pois tudo é ao seu tempo. Ao nos lançarmos no trabalho do Senhor, não devemos
estar ansiosos por frutos rápidos, e sim por frutos de grande qualidade. Não
devemos permitir que as pressões do momento nos afetem a ponto de querermos
forçar um amadurecimento, por que isto não funciona. Frutos de elevada
qualidade se manifestarão a seu tempo determinado, tempo esse que não podemos
adiantar, se o fizermos, será para prejuízo nosso e da obra de Deus. O lavrador
espiritual deve ser um homem, que demonstra grande paciência e esperança depois
que tem plantado e regado.
Muitos
lavradores não tem paciência par esperar o nascimento e o amadurecimento do
frutos, e por isso usam métodos para avançar esse processo.
E
muita das vezes isso acontece dentro da igreja, evangelizadores, tem forçado o
amadurecimento do novo convertido, por esta causa, métodos antibíblicos têm
sido utilizados como meio de evangelização.
E
isso é um grande prejuízo para a obra de Deus, pois a qualidade espiritual dos
crentes tem sido comprometida, havendo apenas inchaço nas igrejas e em muitas delas
práticas que mais se aproximam da idolatria, do misticismo, da numerologia e da
feitiçaria
Mostra
que a frutificação e o crescimento saudável de uma igreja ocorre quando esta
cresce primeiro no sentido vertical, ou seja, para com Deus. Para isto, a
igreja deve investir no ensino da Palavra de Deus de acordo com a doutrina dos
apóstolos, na comunhão, na oração, na busca do poder de Deus, , na reverência,
no temor que é devido ao Senhor, no genuíno louvor e no anúncio da graça de
Deus, pois é desta forma que a igreja poderá experimentar também o crescimento
no sentido horizontal.
Só
Deus sabe preparar um obreiro, um pregador, um missionário. Muitas vezes esse
preparo leva anos de lutas, provas e muitas tribulações mas Deus é quem levanta
obreiro de qualidade na casa dele.
3.3 Plantemos boas sementes – Quando plantamos as sementes em boa
terra, elas retornam a nós de forma multiplicada. O Senhor Jesus disse, “a cem,
a sessenta e a trinta por um” (Mt 13.8), por exemplo, lembremos de André, que
trouxe Natanael, da mulher samaritana, que trouxe os homens da cidade, de
Lázaro, que muitos creram através do seu testemunho espetacular de
ressurreição. E por que não dizer também de Pedro, no dia de Pentecostes e do
diácono Felipe em Samaria e de Paulo em tantos lugares, etc... Não podemos nos
acomodar em não ganhar almas para Cristo. Consideremos mortos e inúteis para
Deus se isso estiver acontecendo em nossa vida cristã.
Esse
tópico aqui fala da importância em ganharmos almas para Deus. Ovelha gera
ovelha, a igreja que não ganha almas não cresce, não adguire novos talentos e
nem vê novas possibilidades. Evangelizar, pregar a palavra de Deus, é um privilégio
tremendo
Conclusão
Levar a palavra de
Deus a toda criatura e dever nosso como evangelizadores, e a mensagem do
evangelho poder pregada de varias formas: através da palavra, através de
conselhos, através de hinos, temos que pregar.
E para pregar temos um
preço a pagar, que é de renuncia, ser submisso a vontade de Deus, esse é o
preço do sucesso do discipulado, sem esse preço não somos discípulos e muito
menos multiplicadores, eu e você sabemos o que precisamos renunciar para nos
frutificarmos.
Referências
Bibliográficas:
Seu nome é Jesus- Max Lucado; (traduzido por Emerson
Justino) - São Paulo: Mundo Cristão 2010
Bíblia de Aplicação pessoal
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