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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

LIÇÃO 10 - RENÚNCIA O SEGREDO PARA FRUTIFICAR


LIÇÃO 10 - RENÚNCIA O SEGREDO PARA FRUTIFICAR

Igreja Evangélica Assembleia de Deus
Av. Goiás, 910 – Americano do Brasil - GO
Elaboração da Aula para os Professores da Escola Dominical
Revista: Jesus Cristo – O Mestre da Evangelização

 
Texto Áureo: “E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo” (Jo 14.27).

 Verdade Aplicada: A resignação é o preço para o sucesso do discipulado, sem este preço não somos discípulos e muito menos multiplicadores.

 Objetivos da Lição:

· Apresentar Jesus como o exemplo máximo de resignação.

· Demonstrar que os princípios apresentados por Jesus precisam ser postos em prática.

· Mostrar o privilégio e a alegria de evangelizar a humanidade.

 
Textos de Referência: Jo 12.20-26

 
Introdução: O mestre de Nazaré é o nosso exemplo máximo de resignação, que desceu de sua glória, fazendo-se carne para realizar a obra salvadora profetizada há muitos séculos antes dEle. Todos os princípios por Ele esposados são normativos para um trabalho evangelístico de sucesso hoje. Precisamos conhecê-los e pô-los em prática.




Segundo o dicionário da língua portuguesa a palavra resignação significa acatar, aceitar, ser submisso à vontade de alguém, renunciar o seu desejo para aceitar o de outro... Jesus é o exemplo máximo de resignação, pois ele manifestou a obediência a total a Deus, Ele se submeteu totalmente à vontade do Pai Celestial a fim de consumar a obra de salvação na cruz do Calvário em favor de todos os homens..Jo 5.30

Em nenhum momento nós vemos Jesus dizendo: eu não quero, eu vou desistir, eu não aguento mais, eu não vou terminar esse propósito, eu vou embora pra minha casa, e vou abandonar esses homens ingratos, em nenhum momento nós vemos Jesus se arrependendo do seu ministério terreno. Ele foi até o fim, renunciou a sua glória como filho de Deus para aniquilar a se mesmo. Filipenses 2:7

Instantes antes de ser levado preso Jesus foi para o monte das Oliveiras orar a Deus, e nesse momento Ele sentiu tanta tristeza, tanta aflição, tanta agônia ao ponto de suar gotas de sangue, Ele orava intensamente ao ponto que Deus mandou um anjo para confortá-lo, tamanha foi a agônia que sentia. Ele podia naquele momento ter desistido por que Ele sabia o que estava por vir, mais Ele continuou aceitando a vontade de Deus.
Lucas 22.42

Jesus foi até o fim, para nos ensinar hoje essa lição, renúncia: o segrego para frutificar.


1. O preço do discipulado – Morte não é para muitos um assunto agradável para se falar, ler ou escrever. A morte, no entanto, é algo comum, embora nunca nos acostumemos com ela. Na verdade, a morte é um elemento natural e indispensável à natureza. Ao olharmos para ela, na natureza ela não nos incomoda, mas a nós como indivíduos sim por que somos indivíduos que, apesar de sofridos, gostamos de viver. Mas Jesus nos convida a tomarmos a nossa cruz a cada dia, isso tem um sentido profundo que estudaremos a seguir.

 Quando Deus criou o homem, Ele colocou no jardim do Éden a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal. A árvore da vida oferecia frutos para que o homem e a mulher se alimentassem e vivessem perpetuamente. Já árvore do conhecimento do bem e do mal, se do fruto dela, o homem se alimentasse, ele experimentaria não somente a morte espiritual, mas também a morte física. Adão e Eva desobedeceram a Deus, comeram do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal, e depois disso não só eles mais toda sua descendência ficaram sujeitos à morte física.

Deus criou o Homem, com toda sua particularidade, com toda sua complexidade, Deus criou o homem para ser eterno, ele não foi feito para morrer, mesmo depois do pecado que trouxe a morte, a essência de eternidade permanece no homem por isso que a morte traz tanto incômodo aos indivíduos,

 Apesar de a vida eterna ser garantida a todos que creem em Jesus Cristo, a sua possessão não cancela a morte física e sendo assim, a morte é uma realidade a ser enfrentada por todos os homens, todos vão experimentar a morte a não ser em  dois casos: para aqueles que foram trasladados para o céu como Elias e Enoque e para aqueles que não a experimentarão por ocasião do arrebatamento da igreja.

 
1.1 Morte do grão de trigo – Quando Jesus disse, “se o grão de tribo, caindo na terra não morrer...”, Ele estava falando profeticamente da sua própria morte que experimentaria, mas está implícito aí da resignação que o Filho de Deus teve a cada dia da sua vida. Jesus abriu mão da sua glória, nasceu numa família pobre, viveu uma vida comum inicialmente, e passou pelas coisas ou sofrimentos que um homem comum sofre. Tamanha foi a sua auto-humilhação! Uma escolha deliberada dele mesmo, altruísta que visava gerar muitíssimos frutos eternos. Como Ele fez, Ele exige que façamos também, ou seja, que tenhamos um caráter transformado que dê prazer a Deus, e que atraia os homens à comunhão com Cristo.

Era festa em Jerusalém e alguns gregos vieram participar e adorar neste dia, e procuraram Filipe porque eles queriam ver Jesus. Esses gregos eram provavelmente convertidos a fé judaica. Devem ter dirigido a Filipe porque apesar de ser judeu ele tinha um nome grego, então eles sentiram mais tranquilidade em procurar Filipe.

 Quando Filipe e André foram falar com Jesus a respeito das visitas, Jesus imediatamente disse: “É chegada a hora em que o Filho do homem há de ser glorificado” (Jo 12.23). As palavras de Jesus ligadas ao desejo dos gregos de o verem mostram que o tempo da salvação de todos os povos por meio do sacrifício de Jesus era chegado.

 E disse mais, se o grão de trigo caindo na terra não morrer, ele fica só, mas se morrer da muito fruto. Aqui Jesus estava ilustrando a necessidade do seu sacrifício, ele estava falando sobre sua morte. O grão de trigo só vira um ramo com muitos grãos se for lançado na terra, Jesus é esse grão de trigo, que precisava morrer, para produzir então muitos frutos. A morte e a ressurreição de Jesus produziria frutos para Deus não somente dentre os judeus, mas também dentre os gentios. A morte de Jesus produziu frutos que impactou toda a humanidade.

Por mais que nós tentamos imaginar a tamanha renúncia que Jesus fez, não conseguimos:

 
1.2 Morte, perdas ou esvaziamento – Pensemos um pouco na espiga de trigo, tão bonita, robusta, dourada e cheia de glória, dançando sob o espectro do vento como ondas douradas. Todos a admiram, e muitos há que ornamentam suas casas com lindas espigas de trigo, tamanha é a sua beleza. O curioso é que no mundo não há cereal mais cultivado do que o trigo. Todavia, é necessária a morte dele para si mesmo como grão, a fim de perpetuar a própria espécie. A morte para si mesmo implica em perdas dessa beleza e glória que representam a vaidade humana. Há, portanto, no trigo um esvaziamento de si mesmo, lembremo-nos da expressão de João, que demonstra isso, “e o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14); e de Paulo que disse, “antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo” (Fp 2.7). Assim como Jesus esvaziou-se de si mesmo, de igual modo, devemos fazer para sermos discípulos autênticos.

 
O grão de trigo para produzir frutos precisa abrir mão de si mesmo. Como nós lemos aqui o grão de trigo tem toda uma particularidade, muito bonito e admirado por muitos, mais precisa morrer para imortalizar sua espécie. Uma semente vive, floresce e produz fruto e vida em abundância se for lançada no solo, então esse trigo precisa abrir mão de sua gloria, dos elogios, ele tem que esconder sua beleza em baixo da terra, ele precisa morrer para si para produzir.

Foi isso que aconteceu na vida de Jesus e é isso que deve acontecer na vida de todo homem. Essa é para nós uma grande lição, da mesma forma que o grão de trigo precisa morrer para frutificar, nós também precisamos morrer, precisamos renunciar para darmos frutos, precisamos nós esvaziar de nós mesmos, e do que estamos cheios? Do que você esta cheio? Estamos cheios de vaidade, egoísmo, mentira, murmuração, estamos cheios de glória, de autoconfiança, para o que precisamos morrer? Porque a morte tem o significado de renúncia, o que precisamos renunciar? O que esta ocupando o lugar de Deus na nossa vida? Quanto mais você se esvaziar mais você será cheio. Esvaziar aqui significa esvaziar todo eu, é deixar que a vontade do Senhor prevaleça.

Aquele que vive de forma egoísta, nunca produz frutos, porque é uma semente que jamais foi plantada. Devemos morrer para o mundo e para o pecado, pois é desta forma que vamos alcançar  a vida eterna.Jo 12.25,26:

 
1.3 Com a morte, a nova vida – Quando cremos em Jesus de todo o nosso coração e entregamos a nossa vida a Ele, espiritualmente morremos e fomos com Ele sepultados para que o domínio do pecado seja desfeito (Rm 6.4). Então nascemos de novo, começamos uma nova vida agora ressuscitados com Cristo. Se morrermos com Cristo, morremos para as coisas da vida e ressuscitamos a fim de vivermos para Deus, pensando nas coisas que são do alto onde Cristo está assentado à direita de Deus Pai (Cl 3.1). Note que tal ensino se encontra, não apenas nos escritos de João, mas está fartamente exemplificado nas cartas paulinas. Logo está evidente que para viver para Deus, necessário é que morramos primeiro. Então a nova vida procede desta morte para nós mesmos, morte com Cristo.

Quando aceitamos Jesus como nosso único e suficiente salvador, estamos espiritualmente renunciando a natureza humana, deixando o mundo para traz, estamos morrendo para o mundo, quando batizamos fazemos uma declaração no mundo físico daquilo que já tinha feito espiritualmente, com o batismo morremos para o mundo e vivemos para Deus, por isso que o batismo é tão importante na vida do crente.

Morrer para o mundo e renascer para Deus, é deixar os pecados para traz, deixar as atitudes ímpias e agora ter atitudes de uma nova criatura, é ter um novo linguajar, novo proceder, nos hábitos, novas vestimentas, é procurar ser santo, é ter uma nova vida com Deus, e falar como o apostolo Paulo “não sou eu que vivo, mais Cristo que vive em mim”. (Gl 2.12)

 
2. As condições para frutificação – A genuína vida cristã é para ser expressada de uma única maneira, imitando a Jesus Cristo, sendo como Ele foi e fazendo o que Ele fez. Não se trata de algo sem graça, sem vida e nenhum pouco atraente. Sabemos que as pessoas têm temperamentos e personalidades diversos, o que torna muito interessante como Cristo é manifesto através dos membros pertencentes ao seu corpo. Mas para que estes discípulos tenham condições de frutificarem, ou seja, tornarem-se discípulos multiplicadores é necessário alguns requisitos.

Essa vida genuína é uma vida sem mistura com o mundo, não se contamina com o pecado, mas antes procura imitar o Jesus. Jesus estava no mundo mais ele não era do mundo, ele não se contaminou com ele. Temos que ser imitadores de Jesus.Ef 5.1,2:

Agora vamos estudar alguns requisitos necessários para sermos discípulos multiplicadores: boa semente, boa terra e uma parceria com Deus.


2.1 A boa semente – Jesus é o Verbo divino, é a boa semente concedida por Deus para a nossa frutificação, isto significa que sem Ele e a sua Palavra, frutificar para Deus seria impossível. Temos de nos relacionar com esta Palavra continuamente das seguintes maneiras: Lendo, praticando e meditando de dia e de noite nela (Sl 1.2). Apenas aqueles que levam essa prática a efeito, é que conseguirão ter uma vida cristã que agrada a Deus e satisfatória para si mesmo. Quando morrermos é que vivemos, e quando vivemos em novidade de vida é que podemos nos reproduzir em outras pessoas através do discipulado (Jo 12.24). Nos tornamos assim como Jesus a expressão viva, capaz de gerar pela graça de Deus vida em outros. Amém

 A semente é o organismo presente nas diversas espécies de vegetais e isso permite a espécie multiplicar, e perpetuar. A semente é fundamental para o crescimento de uma planta. E aqui aprendemos que a boa semente é Jesus. Ele e a sua palavra é a semente que frutifica na nossa vida.

 Além de a semente ser uma unidade de reprodução da vida vegetal, a descendência da espécie humana também é tida na Bíblia como “semente”. Desta maneira, Jesus é a semente de Israel dada por Deus para frutificar em todos os povos, e essa frutificação ocorreu através da sua vida dos seus ensinos, de seus discípulos, ele é a videira verdadeira.Jo 15.1-5

A trindade entra em ação: ler, praticar e meditar na palavra de Deus. Isso precisa ser um habito na vida de todo cristão, ler a bíblia, ter prazer na lei do Senhor, praticar o que esta aprendendo e meditar dia e noite.

Quando morremos é que vivemos, quando nos esvaziamos é que frutificamos, quando renunciamos é que vivemos uma novidade de vida, e quando vivemos uma novidade de vida é que podemos reproduzir em outras pessoas através do discipulado, a palavra de Deus.

Jesus e sua palavra são a boa semente e nós precisamos lançar essa semente através do evangelismo.

 
2.2 Boa terra – Os nossos corações representam a terra em que a semente, a Palavra de Deus, é depositada (Mt 13.18-23). Para que se torne uma boa terra, se faz necessário trabalhar duro; observemos como trabalha o agricultor para que tenha bom lucro no seu trabalho. Ele a limpa, arranca os tocos, ara a terra e em seguida a aduba. Nos dias de Jesus esse esforço era feito de maneira braçal e com a ajuda do gado, portanto, era um esforço enorme! Conscientes disso pelo Espírito Santo devemos: Preparar a nossa mente, o nosso coração e vontade para Deus, removendo os pensamentos e quadros mentais impuros através de uma entrega constante deles a Cristo. (2 Co 10.5). Isso requer uma vigilância constante com aquilo que permitimos nos influenciar, seja pelas conversas que temos, pelos programas que assistimos ou mesmo as más recordações que nutrimos (Pv 10.7)

Jesus conhece a nossa natureza ele conhece o nosso coração. E Jesus aprofunda sobre esse assunto na parábola do semeador. Aqui vemos três personagens: o semeador, a semente e a terra. O semeador é Jesus, as sementes são seus ensinos, a sua palavra e a terra é o nosso coração. Nessa parábola Jesus fala sobre quatro tipos de coração, quatro tipos de solos: a beira do caminho, pedregoso, espinhoso e o frutífero.

            O solo a beira do caminho O inimigo vem para matar, roubar e destruir e nesse caso ele vem  roubar das pessoas o entendimento daquilo que foi semeado, a palavra de Deus é lançada, mais não consegue penetrar aquele coração, porque ele ainda não tem sensibilidade. Isso pode acontecer com pessoas que estamos evangelizando e discipulado e também acontece com crentes, que não tem mais aberto seu coração para a mensagem que esta sendo pregada, o inimigo aproveita essa situação e coloca confusão na mensagem para não entendermos.

            O solo Pedregoso, aqui tem mais pedra do que terra, e como não tem terra a semente não cria raiz. Essa pessoa ouve a palavra de Deus, a recebe com alegria mais existem tantas pedras, tantos embaraços na vida dela que a palavra de Deus não cria raiz em seu coração. E quando vem a luta ela não tem base bíblica e vai embora.

            O solo espinhoso é aquele coração que recebe a palavra de Deus, mais não quer abrir mão do mundo, não quer abrir mãos dos prazeres da carne, é uma pessoa que quer ficar na igreja sem uma transformação de vida, quando percebe que "estreita é a porta e apertado o caminho", se torna uma terra infrutífera, pois não que morrer para o mundo e nascer para Deus.

O Solo frutífero é a terra boa, é coração que está em condições de receber o Evangelho sem criar qualquer obstáculo. É o coração quebrantado, arado, úmido, desejoso de salvação. Esse solo trata da pessoa que crê no Evangelho e o recebe como ele é; que abraça o Evangelho como o náufrago abraça uma boia que lhe foi lançada. Essa terra é uma terra que frutifica, que produz resultados.

Então não existe terra ruim, existe terra que precisa ser trabalhada para receber a semente, o agricultor prepara a terra para lançar a semente, precisamos preparar os corações da pessoas para receber a palavra de Deus.

A tempo para todas as coisas, debaixo do deixo do céu, mais a palavra de Deus fala que nós devemos pregar tempo e fora de tempo.(2Tm 4:2)

 

2.3 Uma parceria com Deus – No que diz respeito a frutificação para Deus devemos entender que primeiro tudo principia em Deus e tem a glória dele mesmo como objetivo fundamental. Não quer dizer que perdemos a capacidade de deliberar parcial ou plenamente, mas frutificar trata-se de um esforço combinado. Paulo diz que devemos ser operosos e que na verdade, é Deus que opera tanto o desejar quanto efetuar segundo a sua boa vontade (Fp 2.13; Is 14.24). Assim devemos nos empenhar na obra de Deus sabendo que é Ele quem realiza todas as coisas a seu tempo, através de nós.Is 55.10.11

Parceria com Deus é o mesmo que uma sociedade, você e Deus trabalhando juntos para um determinado objetivo que nesse caso é a frutificação.

Nós temos que intender que de nós mesmos não somos capazes de nada, somos instrumentos de Deus e ele nos usa segundo sua vontade, tudo é para a gloria de Deus, por que dele e para ele são todas as coisas. E para frutificar é necessário um esforço combinado, Deus dá a semente e nós preparamos a terra.



3. Os muitos frutos – Não preciso ser muito inteligente para entender que numa lavoura nada acontece por acaso. Como vimos acima a frutificação é resultado de um esforço combinado entre Deus que dá a semente, o lavrador (evangelizador) que prepara a terra e a boa semente, etc... Devemos observar que esse processo leva tempo, porém os resultados de uma boa colheita seja para o fazendeiro ou o agricultor celestial concedem um prazer indivisível.

Os frutos vem depois de muito trabalho e dedicação, mais eles vem,  leva tempo para colher, porque ha tempo de plantar, mais também há tempo de colher, e aquele que leva a semente traz consigo seus molhos. Sl 126.6:

 
 
3.1 São resultados de intenso trabalho – Uma vez que se há terra para plantar, e esse espaço físico de plantio da evangelização pode ser determinado estrategicamente de acordo com a dimensão. Lembremo-nos de Paulo, que disse acerca da obra missionária e evangelizadora em Corinto, “eu plantei (o evangelho), Apolo regou, mas Deus deu o crescimento” (1 Co 3.6). Embora o trabalho seja penoso tanto do que planta quanto do que rega, a verdade é que Deus dá o crescimento, porém cada um receberá o seu galardão de acordo com o que trabalhou. O trabalho é intenso, silencioso, exige paciência, mas teremos galardão apropriado (1 Co 3.8,14).

Aqui Paulo pregou as boas novas no coração da pessoas, Apolo deu a continuidade na obra ajudando as pessoas crescerem e ficarem mais fortes na fé, mais é Deus quem dá aos cristãos o crescimento.

Ser penosa é uma das características da obra de Deus, porque é muito difícil, você renuncia muitas coisas, mais apesar de toda dificuldade nós não podemos nos engrandecer, pois é o Senhor que opera o crescimento nela.

O galardão será um premio entregue por Cristo de acordo com o trabalho desenvolvido por cada um. Ap 22.12

 
 
3.2 Levam tempo para colher – O trabalho da lavoura requer paciência a fim de dar frutos viçosos, pois tudo é ao seu tempo. Ao nos lançarmos no trabalho do Senhor, não devemos estar ansiosos por frutos rápidos, e sim por frutos de grande qualidade. Não devemos permitir que as pressões do momento nos afetem a ponto de querermos forçar um amadurecimento, por que isto não funciona. Frutos de elevada qualidade se manifestarão a seu tempo determinado, tempo esse que não podemos adiantar, se o fizermos, será para prejuízo nosso e da obra de Deus. O lavrador espiritual deve ser um homem, que demonstra grande paciência e esperança depois que tem plantado e regado.

Muitos lavradores não tem paciência par esperar o nascimento e o amadurecimento do frutos, e por isso usam métodos para avançar esse processo.

E muita das vezes isso acontece dentro da igreja, evangelizadores, tem forçado o amadurecimento do novo convertido, por esta causa, métodos antibíblicos têm sido utilizados como meio de evangelização.

E isso é um grande prejuízo para a obra de Deus, pois a qualidade espiritual dos crentes tem sido comprometida, havendo apenas inchaço nas igrejas e em muitas delas práticas que mais se aproximam da idolatria, do misticismo, da numerologia e da feitiçaria

Mostra que a frutificação e o crescimento saudável de uma igreja ocorre quando esta cresce primeiro no sentido vertical, ou seja, para com Deus. Para isto, a igreja deve investir no ensino da Palavra de Deus de acordo com a doutrina dos apóstolos, na comunhão, na oração, na busca do poder de Deus, , na reverência, no temor que é devido ao Senhor, no genuíno louvor e no anúncio da graça de Deus, pois é desta forma que a igreja poderá experimentar também o crescimento no sentido horizontal.

Só Deus sabe preparar um obreiro, um pregador, um missionário. Muitas vezes esse preparo leva anos de lutas, provas e muitas tribulações mas Deus é quem levanta obreiro de qualidade na casa dele.

  

3.3 Plantemos boas sementes – Quando plantamos as sementes em boa terra, elas retornam a nós de forma multiplicada. O Senhor Jesus disse, “a cem, a sessenta e a trinta por um” (Mt 13.8), por exemplo, lembremos de André, que trouxe Natanael, da mulher samaritana, que trouxe os homens da cidade, de Lázaro, que muitos creram através do seu testemunho espetacular de ressurreição. E por que não dizer também de Pedro, no dia de Pentecostes e do diácono Felipe em Samaria e de Paulo em tantos lugares, etc... Não podemos nos acomodar em não ganhar almas para Cristo. Consideremos mortos e inúteis para Deus se isso estiver acontecendo em nossa vida cristã.

Esse tópico aqui fala da importância em ganharmos almas para Deus. Ovelha gera ovelha, a igreja que não ganha almas não cresce, não adguire novos talentos e nem vê novas possibilidades. Evangelizar, pregar a palavra de Deus, é um privilégio tremendo

 
Conclusão

Levar a palavra de Deus a toda criatura e dever nosso como evangelizadores, e a mensagem do evangelho poder pregada de varias formas: através da palavra, através de conselhos, através de hinos, temos que pregar.
E para pregar temos um preço a pagar, que é de renuncia, ser submisso a vontade de Deus, esse é o preço do sucesso do discipulado, sem esse preço não somos discípulos e muito menos multiplicadores, eu e você sabemos o que precisamos renunciar para nos frutificarmos.




Referências Bibliográficas:
Seu nome é Jesus- Max Lucado; (traduzido por Emerson Justino) - São Paulo: Mundo Cristão 2010
Bíblia de Aplicação pessoal

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