LIÇÃO 11- O PODER DA CONEXÃO
Igreja Evangélica Assembleia de Deus
Av. Goiás, 910 – Americano do Brasil - GOElaboração da Aula para os Professores da Escola Dominical
Revista: Jesus Cristo – O Mestre da Evangelização
Texto Áureo: “Toda vara em mim que não da fruto, a tira;e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto” (Jo 15.2).
· Falar da importância que é ter comunhão com o Senhor Jesus;
· Descobrir o segredo divino de nos ajudar a permanecer produtivos através dos tempos;
· Apresentar quais os benefícios de mantermos comunhão e sermos frutíferos na obra do Senhor.
EM ELABORAÇÃO...ORE PARA DEUS NÓS DAR DISCERNIMENTO....
Introdução: Hoje
trataremos da relevância de se ter comunhão com o Senhor Jesus. Nunca se falou
tanto em conexão como nos últimos dias por causa da Internet. Termos como: estar
conectado, cair a conexão, estou sem conexão (internet), são expressões que
ilustram perfeitamente a necessidade de estarmos ligados em Jesus, a Videira.
Aproveitaremos para estudar os benefícios colhidos de uma conexão constante com
Ele.
Uma
conexão de internet permite receber e enviar dados online,
assim a nossa conexão com o Senhor permite enviar e receber
informações, que podemos comparar a oração.
Existem obreiros que
começam muito bem e de repente começam a esfriar, isso se ocorre
porque em algum momento eles perderam a conexão com a videira
verdadeira.
1. Ramos
ligados - A
finalidade deste texto (Jo 15) é mostrar a importância da comunhão com Cristo,
de se ter um caráter transformado e, simultaneamente, um testemunho fecundo de
evangelização e discipulado no mundo. Bem como demonstrar a maneira de usufruir
das bênçãos prometidas procedentes dessa conexão real entre o cristão e o Senhor
Jesus.
João 15. Esta é a sétima e última
declaração de “Eu Sou” feitas por Cristo conforme o registro do Evangelho de
João. Porém, Jesus não se ateve a essa imagem, prosseguindo com a figura do
“amigo”.
Esse dois retratos dos cristãos, como
ramos e amigos, revelam nossos privilégios quanto nossas responsabilidades. Como
ramos, temo o privilégio de compartilhar a vida de Jesus e a responsabilidade de
permanecer nele. Como amigos, temos o privilégio de conhecer sua vontade e a
responsabilidade de obedecer.
“procede de um tronco”, dentro do tronco da planta corre o
líquido
que dá vida as plantas, a seiva,
que mantém as folhas bem verdes e bonitas.
“pessoas...cheias de
virtudes”, se refere a pessoas que fazem grandes coisas, ajudam muita gente, e até
tem a boa intenção de ajudar ao próximo,porém se eles não tiverem ligados a
Jesus nos moldes da Palavra de Deus, então estão mortos espiritualmente.
1.1. A
dependência dos ramos - Não existe ramo que brote de si mesmo. Ele sempre é a
extensão de uma vida vegetal que procede de um tronco qualquer. Parece-nos muito
óbvio e desnecessário o que falamos, mas não o é. Sabemos que há pessoas no
mundo cheias de virtudes e que não têm nenhum compromisso espiritual com Cristo.
Até o respeitam como um grande sábio e líder religioso, todavia não têm nenhuma
conexão com Ele. Reconhecemos que tais virtudes pessoais tem o seu valor social,
elas são importantes, contudo, lamentavelmente estão mortas para Deus, posto que
não haja vida para o ramo separado do tronco. Portanto, como bons ramos,
estejamos ligados à Videira verdadeira.
1.2. A
incapacidade dos ramos (Jo 15.4,5) - Um ramo
nasce no tronco de uma videira a partir da seiva dela, da sua vida dela, que
está no tronco produzindo crescimento e o devido fruto. Nenhum ramo tem poder de
gerar-se; assim também um crente não se produz sem Deus, ele precisa da seiva de
Cristo Jesus através da comunhão, para que seja produtivo. Ser produtivo quer
dizer possuir o caráter transformado, ter, em si, a presença das virtudes
cristãs (denominadas fruto do Espírito, G1 5.22), e almas ganhas para Cristo.
Tais coisas são resultados do mover do Espírito Santo no crente. Cujo resultado
é consequência de uma sinergia entre Deus e o crente. Tal esforço combinado
impede que haja acomodação por parte daquele que serve a Deus em sinceridade,
posto que o Agricultor divino jamais se acomode.
João 15.4 - Permaneçam em mim, e
eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si
mesmo, se não permanecer na videira.
Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em
mim.
A palavra chave é permanecer, usada
onze vezes em João 15.1-11 (“esteja” em Jo 15.11). “Permanecer” significa manter
a comunhão com Cristo de modo que trabalhe em nossa vida e por meio dela, a fim
de produzir frutos. Sem dúvida, inclui a Palavra de Deus e a confissão dos
pecados, a fim de que nada sirva de empecilho para essa comunhão com o Senhor
(Jo 15.3). Também inclui a obediência a ele por que o amamos (Jo15.9,10). Essa
relação de permanência é natural para os ramos e para vinha, mas deve ser
cultivada na vida cristã, pois não se desenvolve automaticamente. Permanecer em
Cristo exige adoração, meditação na Palavra de Deus, oração, sacrifício e
serviço. Mas é um grande regozijo.
1.3. O
segredo de dar frutos (Jo 15.5) - A
frutificação abundante é resultado do amor, da comunhão e da dedicação ao Senhor
Jesus. E o discípulo que vive cada dia a negar-se a si mesmo e viver como Ele
viveu, pois somos extensão, imitação e a glória dele. Em nossa vida prática
devemos zelar por essa comunhão com muito zelo e carinho, tal dedicação resulta
em frutificação constante. Sob outro aspecto, afirmamos que o fiel deve cuidar
para que a sua unção e presença permaneçam nele, incessantemente. Para tanto,
convém vigiarmos com os nossos pensamentos, onde fixamos os nossos olhos,
naquilo em que tocamos, nos projetos e nas decisões que tomamos, e, ainda, em
tudo o que fazemos, para que a nossa comunhão não seja jamais interrompida. Caso
aconteça algum acidente no percurso da nossa existência, devemos confessar a Ele
e buscar ajuda, se necessário for, em alguém que seja maduro e possa nos ajudar
em nossa dificuldade (SI 32.5; lJo 1.9).
João 15.5 - Eu sou a videira, vós
sois os ramos. Se alguém permanece em mim, e eu nele, esse dá
muito fruto; sem mim nada podeis
fazer.
A Igreja do Senhor Jesus é um organismo
vivo que deve produzir frutos, não é uma máquina robotizada, necessita de
estímulo, tempo, cultivo e só assim para dar muitos frutos em boa colheita. É
preciso lembrar que os frutos não são consumidos pelos ramos, mas sim
aproveitados por outros. Não se deve produzir frutos para agradar a si mesmos,
mas para servir aos outros. Devemos ser o tipo de pessoa que “alimenta” os
semelhantes com nossas palavras e com as nossas obras. “Os lábios do justo
apascenta a muitos” (Pv 10.21)
O Novo Testamento trata o fiel como
cristão, santo, crente, ramo da videira, etc. Se somos leais a Cristo, não somos
pecadores pelo prazer à prática do pecado. todavia não nos tornamos impecáveis
pelo fato de termos sido regenerados e recebermos a nova natureza de Cristo em
nós. Por isso precisamos do continuo desenvolvimento de nossa comunhão (Is
55.3). Por outro lado, os I cristãos
amadurecidos e oficiais da casa de Deus devem se disponibilizar para assistir os
crentes, em geral ,nas suas dificuldades, operando no sentido de ajudar os
irmãos, ouvindo-os em suas falhas e
reencaminhando-se com espírito brando, tendo cuidado consigo para não ser
tentado (Gl 6.1; Tg 5.19-20).
2. A manutenção dos ramos - Numa
lavoura, não basta plantar, importa cuidar para a preservá-la. O Mestre fala do
cuidado divino aos seus discípulos de maneira que eles entendem esse aspecto da
obra de Deus, que também é decisivo para a expansão do seu reino aqui na terra,
e de como é dispensado esse cuidado. Nós, de igual modo, precisamos conhecer
esse processo que se efetua na vida cristã, a fim de, também, podermos ajudar
outros irmãos mais novos, até atingirem o melhor do seu potencial
produtivo.
2.1. A
proteção dos ramos - Os ramos
da Videira, que são os cristãos, precisam do cuidado especial da poda. Esse
tratamento consiste no corte dos ramos no tempo certo, caso isso não seja feito,
poderão ocorrer resultados danosos à planta. Os viticultores podam os ramos para
possibilitar uma maior penetração dos raios solares na planta, evitando fungos
que a fariam adoecer, ajudando, também, na circulação do ar entre os galhos. Os
podadores eliminam possíveis galhos inúteis que comprometeriam a qualidade do
fruto da vide, no caso da Videira Verdadeira, isso é uma atribuição exclusiva do
Viticultor divino. Enfatizamos que ninguém mais, a não ser o próprio Viticultor
divino tem esse direito, o direito de executar a poda (Mt
13.25-30).
Mateus 13. Satanás opõe-se ao reino
tentando tirar a Palavra do coração (Mt 13.4, 19). Quando isso falha, o inimigo
tem outros meios de atacar a obra de Deus. Uma delas é desarraigar os
verdadeiros cristãos, Satanás planta impostores no meio deles. Nesta parábola, a
boa semente não representa a Palavra de Deus, mas sim pessoas que se converteram
pela fé na Palavra. O campo não é o coração humano, mas o mundo. Cristo está
semeando cristãos verdadeiros por toda a parte, a fim de que deem frutos (Jo
12.23-26). Mas, onde quer que Cristo semeie um cristão verdadeiro, Satanás
semeia um impostor.
Lamentavelmente, por falta de
entendimento, egoísmo ou ciúmes, alguns líderes acham que têm
autoridade absoluta para disciplinar; a seu bel prazer,
os crentes e obreiros da sua congregação. Tratam a igreja como se fosse uma
monarquia absolutista, u m rei nado cujo rei dá sempre a última palavra e que
está acima da lei. Evidentemente, somos contra toda forma de desordem e
rebelião, porém há líderes que disciplinam seus cooperadores de modo injusto
quando aplicam certas “medidas para o bem
da obra de Deus”. Na verdade, estão tomando para si uma autoridade que eles não
têm com ameaças, disciplinas e até mesmo exclusões por certos irmãos não se
comportarem conforme "a sua doutrina” (IPe 5.2,3).
2.2. A
frutificação (Jo 15.2) - Como a
poda consiste na eliminação daquilo que é inútil, prejudicial, com capacidade de
adoecer a planta, então é de suma importância que ela se realize. Como disse
Jesus, “e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda”. Em
teoria, isso é muito agradável, mas na prática, é doloroso e necessário à
sobrevivência, pois deixamos, pelo caminho da nossa existência, tudo aquilo que
ao viticultor divino não interessa. Por exemplo, certas coisas que vinham dando
certo inexplicavelmente não dão mais, amizades que se esfriam e deixam de
existir, etc., sofremos, mas entendemos que nada é por acaso, embora não haja
explicação. Apenas temos de confiar nas santas e benditas mãos do podador divino
que trabalha em nosso favor (Rm 8.28).
Romanos 8.28, Sabemos que Deus
age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que
foram chamados de acordo com o seu
propósito.
O
cristão não precisa desanimar em momentos de sofrimento e de provação, pois sabe
que Deus trabalha no mundo e que o Senhor tem um plano perfeito (Rm 8.29). Seu
plano tem dois objetivos: nosso bem e sua glória. No final, ele nos tornará
semelhantes a Jesus Cristo. O melhor de tudo, porém, é saber que seu plano será
bem-sucedido. Esse plano começou na eternidade, quando Deus nos escolheu em
Cristo (Ef 1.4, 5). Ele nos predestinou para que, um dia, sejamos como seu
filho. A predestinação aplica-se apenas aos salvos. Nenhuma passagem das
Escrituras ensina que Deus predestina as pessoas à condenação eterna. A
condenação de tais pessoas deve-se a sua recusa em crer em Cristo (Jo 3.18-21)
2.3. O
poder da Palavra de Deus (Jo 15.3) - A Palavra
de Deus é o principal instrumento de cortar galhos, é ela que opera em nosso
favor. A Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus, que alguns estudiosos conceituam
como “logos”. Esse logos trata de nos fornecer todo conhecimento geral que
precisamos a respeito de Deus; entretanto, há partes das Escrituras que sendo
pregadas ou ensinadas falam conosco poderosamente e nos movem a fazer ou deixar
de fazer aquilo que Deus quer. São Palavras específicas de Deus a nós que
possibilitam as mais diferentes bênçãos sobre a nossa vida, chamadas “rhema”.
Como por exemplo, a cura, a libertação, os milagres, restauração emocional,
inclusive “podar” o que necessário for que possibilite a frutificação em termos
de caráter pessoal e de almas para o reino de
Deus.
A responsabilidade do viticultor é
cuidar das videiras, e, de acordo com Jesus, esse é o trabalho do Pai. É Ele que
“limpa” ou poda os ramos para que possam produzir mais frutos. Observe a
progressão: nenhum fruto (Jo 15.2), fruto, mais fruto, muito fruto (Jo 15.5, 8).
Muitos cristãos pedem a Deus que possam dar mais frutos, mas não gostam do
processo necessário de poda pelo qual devem passar em resposta a essa
oração.
O viticultor poda os ramos de duas
maneiras: corta a madeira morta que pode servir de proliferação de doença e de
insetos, remove também partes ainda viva, para que a vitalidade da planta não se
dissipe, comprometendo a qualidade dos frutos. Na verdade, o viticultor remove
cachos inteiros de uva para que o resto da colheita seja de qualidade superior.
Deus quer quantidade e qualidade.
Precisamos desesperadamente receber o
tratamento cuidadoso do Senhor para nossa subsistência e frutificação
espiritual. É Deus que opera em nós tanto a podadura quanto o desejo de
a recebê-la. Quando
atingimos esse nível significa que, nossa compreensão espiritual atingiu um grau
desejável de amadurecimento. Tal maturação vem com o tempo e esforço de entender
a mão de Deus sobre nós. Na verdade, não gostaríamos inicialmente de deixar ou
de perder nada, porque na mente capitalista, apenas se é treinado para ganhar.
Todavia, a mente divina incomparavelmente superior a nossa, sabe que bagagem
devemos dispensar ao longo de nossa jornada, pois Ele conhece toda a rota
a ser percorrida e nós
não.
3. Ramos frutíferos - Essa é
uma das partes mais prazerosas desse assunto, pois fala da compensação que é se
tornar um ramo de valor. Sim, com certeza há uma grande recompensa. No entanto
há um relacionamento interessante entre Deus e o homem: é o fato de que Ele tem
prazer em abençoar, em ser generoso e abundante; e nós temos prazer em receber,
obter vitórias, etc., e, com o tempo, à medida que a natureza de Cristo se
consolida em nós firmemente, passamos também a ser como Ele e ter prazer nas
coisas que Ele tem. Vejamos agora as principais bênçãos de sermos ramos muito
frutíferos.
3.1. Há
orações respondidas (Jo 15.7) - Uma das
maiores bênçãos que demonstram a nossa comunhão com o Salvador, são as respostas
de Deus às nossas orações. À medida que nós priorizamos o Reino de Deus, elas
acontecem, porque Ele age em nosso favor, quer dizer, “trabalha por aqueles que
nele esperam”. Há momentos que nem mesmo oramos, orações conscientes não são
realizadas, nem certas coisas desejadas, mas o cuidado peculiar de Deus é-nos
revelado de maneira surpreendente através de bênçãos especiais que recebemos das
suas mãos inesperadamente. Deus, como nosso Bom Pastor, cuida de nós provendo,
guiando, protegendo, derramando graça e misericórdia sobre as nossas vidas. É
uma bênção servirmos a Deus, nenhuma outra experiência religiosa, por melhor que
se pareça, compara-se (SI 17.6; 3.4).
João 15.7, Se permanecerdes em
mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que
quiserdes, e vos será
feito.
Três
resultados principais se seguem da comunhão íntima com Cristo, isto é, a
comunhão mística com Deus mediante a presença habitadora do Espírito Santo, a
saber: 1, Orações eficazes; 2, A glorificação de Deus Pai mediante frutificação,
tanto nas nossas expressões externas, na forma de serviço prestado à sociedade
dos homens, como no desenvolvimento espiritual de nosso caráter íntimo; 3, A
plenitude da alegria, que é fruto do Espírito Santo e faz parte da comunhão
espiritual entre Deus e os remidos.
3.2. O
Pai é glorificado (Jo 15.8) - Todo
agricultor tem grande satisfação e orgulho dos frutos que a sua fazenda produz.
O vinhateiro comum não foge à exceção, nem Deus o Viticultor divino, pois ele se
sente honrado, magnificado e glorificado pelo fato de parecermos com Ele. Posto
que, em nossos contatos diários, o caráter de Deus se manifesta em nós em
espírito e em verdade. Se queremos a glória de Deus temos que morrer, temos que
sofrer a poda da bagagem desnecessária e inútil. Todo ser que tem fôlego de vida
louva ao Senhor, este é um atributo da natureza, mas apenas os filhos de Deus o
adoram, apenas os ramos da Videira que estão em plena conexão com o Senhor é,
que de fato glorificam o seu nome, que é excelso para todo o sempre,
amém.
João 15.8, Nisto é glorificado
meu Pai, em que deis muito fruto, e assim vos tornareis meus discípulos.
O alvo absoluto de toda vida cristã é a participação na perfeição moral de Deus,
em sua natureza metafísica essencial (Mt 5.48 e 2 Pd 1.4). Aqueles que palmilham
sinceramente na vereda que conduz aesse elevadíssimo alvo, em comunhão com
Cristo, por intermédio do Espírito Santo, por estarem usando com eficácia o
instrumento da oração, serão aqueles que produzem frutos
abundantes.
Algumas traduções bíblicas dizem: ...
sereis... meus discípulos, ao passo que a tradução inglesa RSV prefere: ...
provareis ser..., a também inglesa, ...provando que sois discípulos reais..., a
prova que alguém é realmente discípulo do Senhor Jesus vem através da prática e
da perseverança leal ao Mestre de Nazaré.
3.3.
Somos discípulos do Senhor (Jo 15.8) - Quando
Deus é glorificado através de nossos atos, passamos a ser chamados seus
discípulos. Jesus disse: “se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente
sois meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo
8.31-32). Portanto, o sucesso da vida cristã é determinado pela obediência
perseverante. Assim sejamos ramos plenamente conectados e leais ao Senhor
continuamente, e assim produziremos frutos abundantes na sua
obra.
João 8.31 e 32. Disse Jesus aos
judeus que haviam crido nele: “Se vocês permanecerem firmes na minha palavra,
verdadeiramente sereis meus discípulos. “E conhecereis a verdade, e a verdade os
libertará”.
Jesus
dirigiu-se aos que “creram”, mencionados em João 8.30, e os admoestou a
permanecer na Palavra; sereis meus discípulos, mostrando que de fato, haviam
sido salvos. Quando obedecemos à Palavra, crescemos em conhecimento espiritual
e, ao crescer em conhecimento espiritual, crescemos em liberdade do pecado. A
vida conduz ao saber, e o saber conduz à liberdade.
Em relação ao mundo espiritual, nada
fica sem definição ou encoberto muito tempo ou a pessoa é ou
não é discípula do Senhor, pois por aquilo que a pessoa é, faz e os frutos que
produz é como ela será reconhecida por Deus. E “tal como um agricultor sente Que
os seus labores estão sendo ricamente recompensados, quando o fruto de sua vinha
é abundante, assim também os eternos desígnios de Deus são vistos como algo que
produz um glorioso efeito. Quando os vasos de misericórdia, os
redimidos, abundam nos
frutos, de justiça, que vem por meio
de Jesus Cristo.”
CONCLUSÃO
Devemos
nos esforçar para compreender os desígnios de Deus. As evidências nos revelam
que Ele tem um objetivo em mente em permitir que sua igreja esteja no mundo. O
Senhor Jesus foi e prometeu voltar, mas porque Ele ainda não cumpriu a sua
Palavra? Ele não regressou ainda, porque quer que a Sua Igreja continue
salinizando, iluminando e resgatando alguns do
mundo.
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